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MATO GROSSO

Projeto Verde Novo realiza plantio de 2.500 mil mudas de árvores em torno da Arena Pantanal

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O Projeto Verde Novo, conduzido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio do Juizado Especial Volante Ambiental (Juvam), realiza neste sábado, (3 de fevereiro), às 7h30, o plantio de 2.500 mudas de árvores ao redor do Estádio de futebol da Arena Pantanal, localizado no Bairro Verdão, em Cuiabá.
 
Nesta ação, serão plantadas mudas nativas e frutíferas, como Ipê, Aroeira, Jacarandá, Pata-de-vaca, Acerola, Amora, Tamarindo, entre outras espécies. O plantio será realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), o Programa REM e Águas Cuiabá, unidos para fortalecer a preservação e recuperação ambiental na região.
 
Segundo o Projeto Verde Novo, esta ação marca o início de uma colaboração mais ampla, com a meta ambiciosa de plantar aproximadamente 300 mil mudas de árvores nos próximos cinco anos. Este esforço coletivo visa não apenas embelezar a paisagem da cidade, mas também contribuir significativamente para a revitalização e conservação do ecossistema local e o resgate do título de cidade verde.
 
O Juizado Especial Volante Ambiental destaca que a parceria estratégica com diversas entidades evidencia o compromisso conjunto com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Os cidadãos são convidados a acompanhar e participar deste importante passo em direção ao futuro mais verde.
 
Serviço – Plantio de 2.500 mudas de árvores nativas e frutíferas na Arena Pantanal, no sábado (3 de fevereiro), às 7h30.
 
Carlos Celestino
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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