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MATO GROSSO

Projeto ELO: Presidência e Núcleo de Métodos Consensuais apresentam iniciativas a magistrados

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A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, esteve reunida na tarde de terça-feira (03 de outubro) com os magistrados participantes do Projeto ELO – Fortalecendo a Justiça, no Fórum da Comarca de Rondonópolis.
 
O encontro realizado em formato de Círculo de Construção de Paz contou com a presença de juízes e juízas das Comarcas Polos de Rondonópolis e Primavera do Leste, oferecendo a oportunidade de integração dos participantes com a Presidência do Judiciário.
 
Em um espaço reservado, a desembargadora Clarice Claudino da Silva conduziu o círculo de conversa e pode ouvir as demandas e reinvindicações da magistratura de Mato Grosso.
 
Para a presidente do TJMT, o bate-papo com os(as) magistrados(as) foi um momento muito produtivo. A líder do Judiciário explicou que a escolha pelo formato do diálogo teve o objetivo de apresentar a ferramenta da Justiça Restaurativa aos participantes.
 
“O feedback foi maravilhoso. Todos ficaram muito entusiasmados com os Círculos. Alguns já conheciam, mas a maioria não tinha nenhuma experiência com a metodologia e então ficaram bastante impactados positivamente.”
 
“O formato gera um clima maior de empatia, de união e principalmente a conexão de seres humanos com outros seres humanos. Assim, conhecendo a história de cada um e o que sentem em relação ao que foi discutido. Isso fortalece os laços entre as pessoas e o vínculo com o próprio trabalho na magistratura e no Poder Judiciário”, complementa a magistrada.
 
Apresentação Nupemec – O presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflito (Nupemec) do TJMT, desembargador Mario Roberto Kono de Oliveira, apresentou também na tarde de terça-feira as metas e iniciativas realizadas pela área durante o ano de 2023.
 
O presidente do Núcleo responsável pela organização e atuação dos métodos autocompositivos na Justiça de Mato Grosso destacou a possibilidade de resoluções adequadas nas soluções de conflitos, de forma consensual e sem o litígio.
 
“Os métodos adequados se aplicam em todos os ramos do Direito e todos saem ganhando. É preciso uma quebra de paradigma, a mudança de pensamento de magistrados mais antigos, como eu. Estamos desenvolvendo ações e técnicas no Estado para demonstrar as vantagens da conciliação, tanto para os profissionais, como para a população e as grandes empresas.”
 
O desembargador listou entre as últimas iniciativas do Núcleo a parceria firmada com a Fazenda Pública do Governo de Mato Grosso para disponibilizar acordos às empresas que possuem dívidas de impostos, como o ICMS, com abatimento de até 30% do valor.
 
Outra medida é a parceria com o Estado e Tribunal de Contas para a Saúde. Assim que o pedido de urgência for realizado, pelo defensor público, advogado ou promotor de Justiça, passando pelo Núcleo de Apoio Técnico do Judiciário (Nat-Jus), o Estado passa a ter o prazo de 48 horas para dar resposta às homologações dos juízes, sobre o local da internação, o que vai ser feito ou até mesmo a contratação da rede privada, quando necessário. Se o caso for eletivo, o prazo passa a ser então de 90 a 120 dias.
 
A juíza coordenadora do Nupemec, Cristiane Padim da Silva, e a juíza coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Estadual, Helícia Vitti Lourença, apresentaram de forma lúdica conceitos básicos sobre o que é o Núcleo, onde ele atua e as soluções oferecidas pelos métodos consensuais, assim como a atuação do Cejusc.
 
“Hoje o objetivo foi compartilhar o nosso trabalho. Quem nós somos, o que fazemos e o que podemos alcançar com as soluções dialogadas. Ou seja, mais efetividade, uma prestação de serviços do Judiciário adequada e tão eficiente quanto a jurisdição adjudicada”, conclui a juíza coordenadora do Nupemec.
#Paratodosverem
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, em conversa com magistrados. Ela está sentada e fala ao microfone diretamente aos presentes. Segunda imagem: presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, conduzindo o Círculo de Construção de Paz com magistrados no Projeto ELO – Fortalecendo a Justiça. Eles estão sentados em cadeiras, formando um grande círculo no Tribunal do Júri do Fórum de Rondonópolis. Terceira imagem: presidente do Nupemec, desembargador Mário Kono, em pé, em frente ao palco do Tribunal do Júri de Rondonópolis, falando aos presentes. Ao fundo, banners dos 150 anos do TJMT, do Projeto ELO e da atual gestão do TJMT. Quarta imagem: juíza coordenadora do Nupemec, Cristiane Padim da Silva, e a juíza coordenadora do Cejusc Estadual, Helícia Vitti Lourença, contracenando em peça lúdica na apresentação do Nupemec durante o ELO. Estas estão sentadas em cadeiras e conversando entre elas. Ao fundo, banners dos 150 anos do TJMT, do Projeto ELO e da atual gestão do TJMT.
 
Marco Cappelletti/ Fotos Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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