Connect with us

MATO GROSSO

Projeto Cibus é desenvolvido em três instituições de ensino

Publicado

em

Para acompanhar de perto o andamento do Projeto Cibus – “Você tem fome de Quê?”, no município de Apiacás, o promotor de Justiça substituto Adalberto Biazotto Junior realizou no dia 21 de setembro visita às três instituições de ensino que foram contempladas com a iniciativa. A vistoria, realizada nas escolas Guilherme de Almeida (Gleba Arumã), Paulo Freire e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), contou com a participação do engenheiro agrônomo do Centro de Apoio Operacional, Rodrigo Dondé Castro.

“O acompanhamento permanente busca garantir o sucesso e a eficácia do projeto Cibus, que tem como objetivo melhorar a alimentação escolar e conscientizar os alunos sobre práticas alimentares saudáveis”, ressaltou o promotor de Justiça substituto.

Segundo o promotor, representantes das secretarias municipais de Educação e Agricultura de Apiacás também participaram da inspeção. A visita proporcionou a identificação das fragilidades para a efetivação do programa, bem como a orientação técnica necessária para a continuação das atividades.

O projeto Cibus – Você tem fome de quê? é uma iniciativa que promove o acesso à alimentação adequada e de qualidade, contribuindo para reduzir a insegurança alimentar. “Apiacás é o único município do estado em que a APAE aderiu ao projeto, cujo estágio de desenvolvimento encontra-se avançado e, tão logo, estará propiciando aos alunos a experiência de participar ativamente do projeto, com atividades sensoriais, recreativas e estimulantes”, acrescentou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora