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MATO GROSSO

Projeto Autismo na Escola transforma desafios em conquistas com apoio da primeira-dama de MT

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O projeto “Autismo na Escola”, idealizado pela psicóloga Érica Rezende Barbieri, ganha destaque ao promover a inclusão e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas de Mato Grosso. A iniciativa conta com apoio do Governo de Mato Grosso e tem a primeira-dama Virginia Mendes como madrinha, desde 2019.

Em entrevista ao programa Autis Pod, em São Paulo, Érica compartilhou que o projeto nasceu da necessidade de informar e combater estigmas associados ao autismo.

“Enquanto mãe, chorei muito, mas teve um dia que eu tomei atitude, sentei em frente ao computador, e digitei o projeto com a finalidade de informar as pessoas. Elas precisavam entender o que é autismo, que não é nenhuma doença contagiosa. O autismo é um jeito diferente de ser, então me dediquei a fazer um trabalho de psicoeducação”, contou.


O projeto iniciou suas atividades de conscientização em 2017, nas escolas de Rondonópolis, utilizando a cartilha do Ziraldo “Autismo a Realidade”. Em 2019, o Governo de Mato Grosso passou a apoiar a iniciativa por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), à pedido da primeira-dama Virginia Mendes.

“Nós agradecemos muito à nossa madrinha, a primeira-dama, que é uma pessoa extremamente preocupada com as causas sociais. Ela nos ouviu em um momento que precisávamos muito, prestou atenção na situação do meu filho Enã, começou a chorar e disse: ‘Nós vamos implantar o projeto ‘Autismo na Escola’ em todas as escolas do Estado’. Hoje isso é uma realidade”, afirmou a psicóloga.

Pela Seduc, o projeto distribui cartilhas que têm como objetivo promover a inclusão das crianças e jovens diagnosticados com TEA. Além disso, toda a comunidade escolar também recebe capacitação sobre o transtorno.


A primeira-dama Virginia Mendes reforçou o compromisso do Governo, ressaltando que “as ações em prol da causa mostram que não existe dificuldade, mas sim a necessidade de empatia para com o próximo”.

“Sou grata por fazer parte do projeto ‘Autismo na Escola’, e, de coração, agradeço o Governo de Mato Grosso, por meio da Seduc e o secretário Alan Porto, pela mobilização e por essa oportunidade de conscientizar nossos estudantes e profissionais da Educação”, acrescentou.

O “Autismo na Escola” se torna uma inspiradora realidade, transformando lágrimas em conquistas e promovendo uma educação inclusiva e informada sobre o espectro autista em Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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