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MATO GROSSO

Programa Verde Novo e Loja Itinerante da Águas Cuiabá distribuem 100 mudas de árvores neste sábado

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso e Águas Cuiabá se unem, neste sábado (28 de setembro), para uma ação de promoção à arborização da cidade. A parceria ocorre por meio da Loja Itinerante da Águas Cuiabá, que nesta edição dividirá espaço com o programa Verde Novo do Poder Judiciário de Mato Grosso, que distribuirá 100  mudas de árvores nativas do bioma Cerrado, das 8h às 12h, no parque da Mulher Zulmira Gonçalves Meirelles. O parque está localizado na Av. Portugal, bairro Santa Rosa, em Cuiabá. 
 
O objetivo do Verde Novo é incentivar o plantio e a manutenção de árvores em Cuiabá, a fim de alcançar índices de arborização satisfatórios que contribuam para a melhoria na qualidade de vida da população.  Enquanto a loja Itinerante é uma ação que leva serviços da Águas Cuiabá até a população, para mais comodidade e praticidade. 
 
Nesta edição da Loja, haverá atendimento especial sobre o Interligue Já, programa em parceria com o TJMT, MPE, Águas Cuiabá, Município e Agência reguladora, que incentiva à população a realizar a interligação correta de suas redes de esgoto à rede coletora existente.
 
A presença do programa Verde Novo reforçará o movimento de ampliação do número de árvores nas áreas urbanas, o que é essencial para a redução da sensação térmica, aumento da umidade relativa do ar e na purificação do ar.
 
“No mês em que celebramos o dia da árvore, aliamos a mais um programa de suma importância para o meio ambiente. Além de garantir que o esgoto seja corretamente coletado e tratado antes de voltar aos nossos rios, estaremos junto do Verde Novo, que garante a arborização de nossa capital. Afinal, as árvores são essenciais para a vida e fundamentais para o saneamento”, destacou Julie Campbell, diretora Operacional da Águas Cuiabá.
 
Programa Verde Novo – As árvores plantadas e/ou distribuídas pelo Verde Novo estão elencadas no Decreto Municipal n.º 5.144/2012, que dispõe sobre a arborização urbana de Cuiabá e enfatiza a utilização de espécies nativas do bioma Cerrado na proporção de 70%. Dentre elas estão árvores frutíferas como pitanga, caju, pitomba, amora, tamarindo e acerola, e as arbóreas nativas como o jacarandá, ipês roxo, rosa, branco e amarelo e os oitis.
 
O Verde Novo engloba atividades teóricas de conscientização ambiental, por meio de palestras, associada ao plantio de árvores em escolas e áreas públicas e privadas, além da distribuição de mudas.
 
Para saber mais sobre o Programa Verde Novo e como solicitar uma parceria, entre em contato pelo e-mail verdenovo@tjmt.jus.br ou pelo Instagram @projeto.verdenovo
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: arte gráfica vertical do evento. No topo está a imagem  van da Loja Itinerante da Águas Cuiabá e abaixo informações sobre o local e a hora do evento deste sábado (28 de setembro).
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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