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MATO GROSSO

Programa SER Família Mulher já contemplou 58 vítimas de violência doméstica e primeira-dama de MT destaca conquista

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O Programa SER Família Mulher completou um mês de implantação neste mês de setembro, com 58 mulheres contempladas com o auxílio moradia, no valor de R$ 600 por mês. Idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, o programa tem a finalidade de dar apoio financeiro às vítimas de violência doméstica sob medida protetiva com renda de até 1/3 do salário mínimo.

Criado pela Lei Estadual nº 12.013/23, o benefício foi liberado pelo Governo de Mato Grosso, por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 0268/23. O programa é gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), com o apoio da Desenvolve MT e da rede integrada de proteção à mulher, por meio da Secretaria Estadual de Segurança Pública; Justiça; Secretaria Estadual de Saúde e Setasc.

Para a primeira-dama Virginia Mendes, o projeto era um sonho que se tornou realidade. “Quando idealizei este projeto, sonhei com a esperança que as vítimas teriam com a oportunidade de recomeçar suas vidas longe do agressor, sabendo que muitas mulheres se submetem a permanecer perto do agressor por questões financeiras, porque além dela envolve os filhos, o que se torna um obstáculo. Agora é uma realidade e estou muito feliz por este projeto sair do papel e se tornado referência nacional”, afirmou.

A primeira-dama agradeceu a atenção do Governo do Estado e de todas as pessoas envolvidas para colocar o SER Família Mulher em ação. “Toda a minha gratidão ao meu marido, governador Mauro Mendes, por não ter medido esforços para colocar esse programa em prática; à secretária da Setasc, Grasielle Bugalho, que se dedicou com sua equipe; e a toda rede que compõem a rede de proteção à mulher. Essa conquista é uma união de esforços, porque ninguém faz nada sozinho”, afirmou Virginia Mendes.

Mesmo com todos os esforços, a primeira-dama lembra que é preciso leis mais duras e cobra a atenção da Câmara e do Senado Federal. “Vou continuar cobrando uma iniciativa eficaz dos parlamentares: a partir do momento que uma mulher é agredida, o agressor precisa ser preso. Dessa forma, vamos evitar tragédias como ocorre com os casos de feminicídio”, ratificou.

“Mulheres denunciem qualquer tipo de agressão desde a psicológica até a física. Vocês não estão sozinhas”, alertou Virginia.

O programa SER Família Mulher surgiu com a perspectiva de proporcionar condições de sobrevivência imediata à mulher vítima de violência doméstica, afastando o agressor e promovendo o espaço da beneficiária com o acesso a oportunidades e recomeço de vida digna na sociedade.

A iniciativa é considerada inédita no país, pela particularidade de, além do auxílio moradia, que a vítima possa usar o dinheiro para o pagamento de uma conta de água, de luz ou ajudar um amigo ou familiar com o recurso para se manter distante do agressor. A beneficiária também precisa fazer cursos de qualificação profissional gratuito, por meio do Programa SER Família Capacita, como condição para continuar recebendo o benefício.

Maria Antônia*, uma das beneficiárias, contou que o desafio foi sair de perto do agressor. “A gente fala será que a gente fez certo? Acho que fui egoísta, acho que eu pensei só em mim e não pensei nos meus filhos. Mas não, mesmo elas passando dificuldade eu vou mostrar pra elas que não é isso que elas merecem”, destacou.

Para Margarida Santos*, a vida ficou mais tranquila. “Agora tenho uma vida mais tranquila. Quando chego em casa não tem brigas, pessoas usando drogas e bebidas dentro da minha casa. Com o dinheiro que recebo do auxílio, posso pagar o aluguel de uma quitinete para eu viver com meus filhos, e o que eu precisava fazer de diária para pagar o aluguel posso investir em outras coisas para a minha família”.

As mulheres com medidas protetivas são encaminhadas pela Polícia Judiciária Civil (Mulher) para análise da Setasc, conforme diretrizes do programa SER Família Mulher.

Cartão SER Família Mulher

O benefício consiste na concessão do cartão auxílio-moradia no valor de R$ 600 e acompanhamento familiar pelo prazo de 12 meses, com prorrogação de um ano se necessário às mulheres vítimas de violência doméstica com renda per capita de até 1/3 do salário mínimo vigente atendidas com medida protetiva, previsto na Lei Federal nº 11.340/2006.

Outra condição indispensável é que a beneficiária faça curso de qualificação profissional. Os cursos estão disponíveis de maneira gratuita por meio do programa SER Família Capacita, também projetado pela primeira-dama de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Inscrições abertas: II Congresso de Ciências Criminais reúne especialistas em Penal e Criminologia

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Estão abertas as inscrições para o II Congresso de Ciências Criminais, nos dias 28 e 29 de novembro, das 9h às 12h, no auditório da Aprosoja, no Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá. As inscrições podem ser realizadas até a próxima segunda-feira (25 de novembro). São ofertadas 10 vagas para magistrados(as), assessores(as) e servidores(as).
 
A ação é realizada pela Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso (Esdep), parceira da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso, no aperfeiçoamento de membros e servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
Para o evento, foram convidados palestrantes com destaque na atuação em Direito Penal, como o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Marcelo Semer e o jurista brasileiro, pós-doutor em direito penal, Gustavo Junqueira. Ambos estarão no primeiro dia do evento e Semer falará sobre ‘Conexões entre criminologia e a prática penal’ e Junqueira sobre ‘Criminologia cautelar e direito penal redutor’.
 
A palestra de abertura também será feita pela jurista com atuação destacada em Direito Penal e Justiça Restaurativa, a defensora pública no Rio de Janeiro, Helena Morgado. Ela abordará o tema: Vitimologia em tempos de populismo penal.
 
Já no segundo dia, a primeira palestra será feita pela defensora pública de Pernambuco, Gina Muniz, mestre em ciências jurídico-criminais pela Universidade de Coimbra, cuja carreira é dedicada ao Direito Penal, com ênfase em direitos humanos. ‘O acusado como sujeito epistêmico’ será o tema de sua palestra.
 
Em seguida, a defensora pública no Rio de Janeiro, Rafaela Garcez, falará sobre ‘Reconhecimento de pessoas’. Rafaela atua como titular da Defensoria Pública junto à 1ª Vara Criminal de Madureira e integra o Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre reconhecimento de pessoas.
 
A palestra de encerramento será feita por Janaína Matida, que falará sobre ‘Epistemologia jurídica aplicada ao processo penal’. Ela é reconhecida pela atuação no campo do direito probatório e na epistemologia jurídica. Graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), lá também obteve o título de mestre e posteriormente, concluiu o doutorado em direito pela Universitat de Girona, na Espanha, com menção “cum laude”, com louvor.
 
 
 
Keila Maressa com informações de Márcia de Oliveira/DPMT 
Assessoria de Comunicação 
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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