O Governo do Distrito Federal (GDF) lança, nesta sexta-feira (16), o programa Saúde Mais Perto do Cidadão . O Sol Nascente/Pôr do Sol será a primeira região a receber ações e serviços de diversas especialidades, que serão oferecidos para a comunidade como forma de complementar as ações de saúde pública e reforçar o compromisso com as necessidades da população. A Secretaria de Saúde do DF (SES) estará presente em diversas regiões com médicos, nutricionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e técnicos em radiologia.
De sexta-feira a segunda-feira (19), os moradores da região poderão receber atendimentos de saúde oferecidos nas carretas, instaladas ao lado do Restaurante Comunitário do Sol Nascente , entre as 8h e as 17h30. Durante os quatro dias, a população terá acesso a clínicos gerais, cardiologistas, ginecologistas, oftalmologistas e nutricionistas, além de ultrassonografias, eletrocardiogramas (ECG), mamografias e exames preventivos de Papanicolau (PCCU) para prevenção de câncer do colo do útero.
O Carro da Vacina também estará presente ao longo desses quatro dias para vacinar a população – exceto vacinas para dengue e BCG, que são oferecidas apenas em unidades básicas de saúde (UBSs). Também será realizado o serviço de testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Primeira edição do programa Saúde Mais Perto do Cidadão:
⇒ Data: de sexta-feira (16) a segunda-feira (19) ⇒ Local: Quadra 105, Conjunto Z – AE 1, Lote 6; VC 311, Trecho 2, Sol Nascente – próximo ao Restaurante Comunitário ⇒ Horário: das 8h às 17h30.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.