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MATO GROSSO

Programa Remédio em Casa realizou 14.439 entregas desde seu lançamento em 2023

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O programa Remédio em Casa, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) por meio da Farmácia Estadual, já realizou 14.439 entregas de medicamentos desde a sua implementação, em junho de 2023.

Atualmente, o programa atende pacientes de 23 municípios de Mato Grosso e beneficia o total de 2.573 cidadãos no estado. Foram realizadas 6.801 postagens no ano de 2023 e, até o momento, 7.638 envios em 2024.

O Remédio em Casa busca facilitar o acesso dos pacientes aos medicamentos, realizando as entregas diretamente em suas residências. O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que o projeto é uma maneira de estimular a adesão aos tratamentos e promover mais qualidade de vida aos pacientes.

“O programa Remédio em Casa representa um avanço significativo na promoção da saúde e bem-estar dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, pois garante que medicamentos essenciais cheguem diretamente em suas casas, não apenas facilitando o acesso ao tratamento, mas também promovendo a adesão”, afirmou o secretário.

Segundo a superintendente da Assistência Farmacêutica da SES, Queli Neves, o programa atende, em média, 800 pacientes por dia e fornece as medicações necessárias a diversos tratamentos. O atendimento prioriza pacientes com necessidades de acessibilidade, como pessoas com asma e transplantados.

“Ao reduzir o contato presencial nas farmácias, o serviço é especialmente benéfico para pacientes com diversas patologias, incluindo os imunossuprimidos, que possuem maior vulnerabilidade devido ao sistema imunológico comprometido. Então, o programa torna o processo mais seguro e confortável aos pacientes”, explicou.

Entre os pacientes atendidos, estão pessoas com condições como Asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Glaucoma, Hipertensão Arterial Pulmonar, Púrpura Trombocitopênica Idiopática, Imunossupressão após transplantes cardíacos, renais e hepáticos, Diabetes Mellitus, Artrite Reumatóide, Dislipidemia (para prevenção de eventos cardiovasculares e pancreatite), e para a prevenção de tromboembolismo venoso em gestantes com trombofilia, entre outras doenças.

“Ficamos contentes por executar um programa tão benéfico para os cidadãos que são atendidos pela Farmácia Estadual. A SES está empenhada em expandir a cobertura do programa, garantindo que mais pacientes e municípios de Mato Grosso possam se beneficiar desta iniciativa”, concluiu a secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Caroline Dobes.

Como é realizada a entrega

A Farmácia Estadual realiza a separação e o empacotamento dos medicamentos do paciente no programa Remédio em Casa. Um profissional dos Correios realizará a coleta na unidade e transportará a encomenda para um Centro de Distribuição. Posteriormente, o medicamento será direcionado ao endereço cadastrado.

Apenas o paciente, um responsável legal ou representantes autorizados, que possuam declaração de autorização registrada junto à farmácia, poderão receber o medicamento. Para receber a encomenda é necessário que a pessoa apresente documento original com foto e assinar um termo no ato da entrega.

São feitas três tentativas de entrega. Caso a entrega não seja viável, o paciente poderá fazer a retirada na Farmácia Estadual.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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