“Podemos qualquer coisa na vida desde que desejemos, precisamos saber o que queremos e trabalhar para isso”, disse a Desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos aos 27 estudantes da faculdade de direito Uniaselvi que visitaram o Tribunal de Justiça na última terça feira (23), dia também especial para a desembargadora que fez aniversário.
A visita leva os alunos a assistirem à sessão de julgamento do segundo grau. A turma da Uniasevi teve a oportunidade de acompanhar a dinâmica de julgamento da Segunda Câmara de Direito Público. Antes da sessão começar, os desembargadores aproveitaram para receber e interagir com os estudantes e até mesmo a desejarem feliz aniversário à desembargadora Helena Maria, diretora-geral da Escola Superior da Magistratura (Esmagis).
O estudante Lucas Salvaterra, que está iniciando o curso agora, disse que a “harmonia” que presenciou durante a interação dos magistrados surpreendeu, “a visão que eu tinha antes dos tribunais era de algo fechado e isolado, agora me parece mais acessível”.
A visita seguiu para o Espaço Memória, local que reúne documentos e objetos históricos para o direito em Mato Grosso. Lá, Ananda Souza Duarte, representante da Coordenadoria Judiciária, explicou o funcionamento do judiciário mato-grossense, tópicos como a escolha dos desembargadores, lógica por trás da divisão de câmaras, trabalho com a digitalização de processos, uso do Processo Judicial Eletrônico (PJE) e também as metas do Conselho Nacional de Justiça foram abordados.
Logo depois, o juiz auxiliar da presidência, Túlio Duailibi Alves Souza encontrou os estudantes para um rápido diálogo. Ele falou sobre a importância de projetos como o Nosso Judiciário para promover a aproximação com a sociedade e a importância de sempre estar em contato com a comunidade durante o trabalho como juiz: “como julgar e entender uma dinâmica social se você não se faz presente?”.
Rosane Conceição Rodrigues Felipe Gomes foi a primeira a levantar a mão quando Túlio abriu espaço para dúvidas, “qual conselho você tem para quem almeja uma carreira na magistratura?”, questionou. O juiz aconselhou o estudo, a dedicação e a vocação, já que a vida na magistratura exige algumas renúncias em prol do trabalho.
“Desde criança eu venho alimentando esse sonho da magistratura, hoje dou continuidade a ele através da dedicação aos meus estudos no direito”, contou Rosane.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem – Foto 1: Alunos assinam livro de presença no Espaço Memória. Foto 2: alunos em pé no Espaço Memória atentos às palestras. Foto 3: juiz Túlio entrega um glossário jurídico para o aluno Lucas Salvaterra no Espaço Memória. Foto 04: Rosane Conceição Rodrigues Felipe Gomes sendo entrevistada para a TV JUS.
Anna Giullia Magro (estagiária)/ Fotos: Alair Ribeiro