Desde que foi instituído, em 2020, o Programa de Concessão de Bolsas de Estudo do Governo do Distrito Federal já beneficiou mais de 1,1 mil alunos com isenção total na mensalidade de cursos de graduação . Resultado de uma parceria entre a Secretaria de Economia do DF (Seec) e o Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF), o benefício é destinado a servidores públicos efetivos e empregados públicos do GDF, além da sociedade civil.
Para o segundo semestre deste ano, o programa está com as inscrições abertas. Até 8 de julho, os interessados devem preencher um formulário eletrônico da Escola de Governo (Egov), disponível neste link . Ao todo, são 73 vagas para bolsas de estudos em mais de 20 cursos disponíveis, como administração, direito e jornalismo.
“A retomada do programa de bolsas de estudo do GDF junto à faculdade é um grande avanço para os servidores públicos, que podem fazer a primeira graduação ou até mesmo a segunda, e para a sociedade civil, que pode cursar a primeira universidade” , avalia o chefe da Unidade de Projetos Especiais da Egov, Tiago Correia, que também integra a comissão de seleção das bolsas de estudo, Tiago Correia.
Para concorrer à bolsa, o candidato da sociedade civil precisa ter cursado os três anos de ensino médio na rede pública de ensino do DF e ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2022 ou 2023 com média mínima de 400 pontos e nota mínima de 400 pontos na redação , além de comprovar hipossuficiência de renda.
O resultado provisório da seleção em cada etapa, bem como o definitivo, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) . Os candidatos contemplados na primeira chamada terão o prazo de cinco dias úteis para fazer a matrícula no UDF, sob pena de desclassificação. Para ter acesso ao edital de concessão de bolsas de estudos na íntegra e ao formulário de inscrição, acesse o site da Egov.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.