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Agronegócio

Programa de apoio à agroindústria quer foco em sustentabilidade e bioeconomia

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O programa “Nova Indústria Brasil”, lançado pelo governo federal quer um enfoque especial na agroindústria e na bioeconomia, projetando  metas ousadas e investimentos em capacitação e modernização do setor

O programa foca na digitalização e sustentabilidade das cadeias agroindustriais, com a meta de digitalizar 90% das indústrias brasileiras, promovendo eficiência e competitividade no mercado global. O investimento na indústria mais verde, com R$ 12 bilhões alocados para projetos de descarbonização, reflete o compromisso do Brasil com a transição energética e as práticas sustentáveis.

A bioeconomia recebe um impulso substancial com o objetivo de aumentar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade brasileira em 1% ao ano, um passo que pode abrir novos caminhos para a indústria nacional, explorando de forma responsável a rica biodiversidade do país.

Com um total de R$ 300 bilhões em recursos até 2026, provenientes do BNDES, Finep e Embrapii, o programa Nova Indústria Brasil representa um investimento significativo no futuro sustentável e tecnologicamente avançado da indústria brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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