Na segunda-feira (3), a Polícia Civil do Rio de Janeiro encerrou inquérito do assassinato de Letycia Peixoto , engenheira morta a tiros enquanto grávida de 8 meses, em Campos dos Goytacazes , na região Norte Fluminense. O bebê nasceu com vida, mas acabou não resistindo.
O inquérito sugere que o professor Diogo Viola de Nadai , de 37 anos, como mandante do assassianto de Letycia Peixoto Fonseca , sua companheira fruto de uma relação extraconjugal que teve início em 2015 .
Segundo a polícia, Diogo era casado desde 2010 e mantinha um relacionamento extraconjugal com Letycia por pelo menos 8 anos.
Nadai temia o fim do seu casamento e o constrangimento de sua família, caso a relação infidel fosse descoberta.
As investigações revelaram que o professor combinou a execução do crime com João Gomes , melhor amigo e pai de três crianças com necessidades especiais.
Nadai ‘contratou’ Gomes para matar Latycia em troca de ajuda para um tramanto médico para as filhas do ‘amigo’. Em compensação pelo assassinato, Nadai entraria na “vaquinha” online para custear o tratamento das crianças. Gomes concordou.
Diogo era professor do Instituto Federal Fluminense (IFF) e via o casamento como “algo sagrado e nada poderia ameaçar isso”, segundo seu depoimento.
Em 2018, Letycia chegou a engravidar de Diogo, mas acabou sofrendo um aborto. A delegada responsável pelo caso afirmou que nem a esposa de Diogo nem Letycia tinham conhecimento da existência uma da outra.
Relacionamento extraconjugal
Diogo conseguiu manter as duas relações através de diversas mentiras. Para explicar sua ausência para a esposa, ele dizia que estava em uma clínica de tratamento para depressão ou jogando pôquer. Para Letycia , além dessas desculpas, ele alegava estar em visita a familiares em outros países.
Segundo a delegada, Letycia questionava por que Diogo nunca a apresentava para sua família. Ela afirma que por outro lado, a esposa do professor tinha um bom relacionamento com a família do suspeito.
O promotor que acompanha o caso também afirmou que Diogo apresentava quadro clínico de depressão, vícios em jogos de cartas e pornografia online. Sua situação piorava enquanto seu relacionamento com Letycia ficava ‘mais sério’.
Segundo a delegada Natália Patrão , a polícia investigou a vida profissional do acusado Diogo Viola de Nadai e encontrou uma mudança significativa em relação ao ano anterior.
Em 2021, Nadai apresentou atestados médicos, com faltas no trabalho sem justificativa. Mas, após o crime, o professor passou a comparecer à universidade, mesmo em dias que não estava na escala de trabalho. Isso levou a polícia a suspeitar que ele estaria tentando criar um álibi para poder executar o plano do do assassinato.
Atiradores de aluguel
Conforme a investigação da polícia, o professor Diogo Viola de Nadai teria contratado um intermediário para executar o assassinato de Letycia Peixoto Fonseca.
O intermediário seria Gabriel Machado , que contratou outros dois homens: Dayson dos Santos para atirar em Letycia e Fabiano Conceição para ser o condutor da moto usada no crime.
Gabriel confessou que recebeu R$ 5 mil para intermediar o assassinato
Diogo e os outros três envolvidos no crime permanecem presos, enquanto que Gabriel cumpre prisão domiciliar, devido ao fato de ser pai de três filhos com deficiência . Os demais envolvidos também cumprem prisão preventiva.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.