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SAÚDE

Produtos diets sem indicação médica podem colocar sua saúde em risco

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Produtos diets sem indicação médica podem colocar sua saúde em risco
Redação EdiCase

Produtos diets sem indicação médica podem colocar sua saúde em risco

Uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para garantir nosso bem-estar. No entanto, há uma crescente adesão a dietas restritivas, com o consumo frequente de produtos etiquetados como “diets”. Embora esses alimentos possam ser seguros para indivíduos com restrições nutricionais, para a maioria das pessoas sem necessidades específicas, optar por uma dieta baseada nesses produtos pode ser prejudicial à saúde.

Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet é usado nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio). Os produtos diets são aqueles que têm zero de algum ingrediente, como açúcar, gordura ou sódio.

Contribuem para a deficiência de nutrientes

Eles são geralmente indicados por quem tem problemas de saúde, como diabetes, pressão alta ou colesterol alto.

Para indivíduos que não possuem restrições, especialistas alertam que esse tipo de dieta, além de pouco sustentável, pode acarretar deficiência de nutrientes, suporte energético reduzido, compensação alimentar, problemas renais e até risco de distúrbios alimentares. O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo destaca que “alimentos diets não necessariamente são mais saudáveis, e nem todas as pessoas devem consumi-los”.

A alimentação deve ser diversificada e natural (Imagem: Sea Wave | Shutterstock)

Variedade de alimentos é essencial para o equilíbrio

Uma dieta adequada requer escolhas inteligentes de uma ampla gama de alimentos, e não apenas substituições por versões diets. Alimentos integrais, como frutas, verduras, grãos, leguminosas e oleaginosas devem ser a base da alimentação, combinados de forma balanceada e variada.

Ao considerar uma dieta diet, é importante lembrar que:

  • Pode causar deficiência de nutrientes, por substituir fontes ricas em vitaminas, minerais e fibras por alternativas diets menos nutritivas;
  • Apesar da redução ou eliminação de um nutriente específico, tais produtos tendem a ter alto teor calórico proveniente de adoçantes, emulsificantes e conservantes;
  • Muitas pessoas tendem a “compensar” o consumo de alimentos diets comendo mais de outros não saudáveis, elevando o total de calorias ingeridas;
  • Pode desencadear desordens alimentares , como ortorexia, com foco excessivo em fontes “puras” e restrição severa;
  • A rotulagem “diet” nem sempre indica opções mais saudáveis, é importante verificar ingredientes e composição nutricional.

“Portanto, em vez de dietas restritivas e pouco sustentáveis, devemos apostar em hábitos alimentares equilibrados, variados e adequados às nossas necessidades individuais . Consultar um especialista é fundamental para elaborar estratégias que promovam saúde de forma integral, respeitando individualidade. Dieta e alimentação saudável resultam de escolhas conscientes baseadas em informação qualificada, e não em promessas rápidas e resultados milagrosos”, finaliza o Dr. Ronan Araujo.

Por Roneia Forte

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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