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Agronegócio

Produtores já acessaram 67% dos R$ 435,8 bilhões do Plano Safra 23/24

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O Plano Safra 23/24 liberou, até fevereiro deste ano (o lançamento foi em julho de 2023), R$ 293,2 bilhões, um aumento de 17% em comparação ao mesmo período da safra anterior, onde o valor das liberações foi de R$ 250 bilhões.

Esse montante representa 67% do total previsto para o plano, que inicialmente era de R$ 435,8 bilhões. O aumento nos desembolsos reflete o andamento do Plano Safra, cujo orçamento vai sendo ajustado durante o ano para atender às necessidades do setor agrícola.

  • Total do Plano Safra: R$ 435,8 bilhões
  • Agricultura empresarial: R$ 364,22 bilhões
    • Custeio e comercialização: R$ 272,12 bilhões
    • Investimentos: R$ 92,1 bilhões
  • Agricultura familiar: R$ 71,58 bilhões

Os custeios lideraram os financiamentos, atingindo cerca de R$ 164 bilhões nos primeiros oito meses da safra 2023/24, um aumento de 10% em comparação aos R$ 148,5 bilhões desembolsados entre julho de 2022 e fevereiro de 2023.

Já os investimentos mantiveram um ritmo mais estável, com desembolsos de R$ 69 bilhões nesta temporada, contra R$ 71,7 bilhões no mesmo período do ciclo 2022/23.

Observou-se também um aumento nas operações de comercialização, que totalizaram R$ 36 bilhões, e de industrialização, com R$ 24 bilhões, representando aumentos de 92% e 120%, respectivamente.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Agricultura, foram celebrados 1,5 milhão de contratos nos oito meses do ano agrícola. Desse total, 1,1 milhão correspondem ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com liberação de R$ 42,2 bilhões.

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) registrou 144,7 mil contratos, totalizando quase R$ 40 bilhões em desembolsos. Por fim, os grandes produtores firmaram 239 mil contratos, com acesso a R$ 211,7 bilhões em financiamentos concedidos pelas instituições financeiras.

Destaca-se que as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) representaram 49% dos R$ 251 bilhões em recursos liberados para médios e grandes produtores nesse período, sendo a principal fonte de financiamento para o crédito rural empresarial, com R$ 123,9 bilhões. Este valor representa um aumento de 115% em comparação ao mesmo período da safra anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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