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MATO GROSSO

Produtores familiares apresentam potencial do turismo rural na FIT Pantanal

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Com grande potencial de crescimento em Mato Grosso, o turismo rural será um dos temas em destaque na Feira Internacional do Turismo do Pantanal 2023 (FIT Pantanal) de 2023. Em uma ação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) para apresentar as riquezas desta atividade em MT, mais de 50 expositores da atividade e 15 palestrantes já confirmaram presença no evento.

A Fit Pantanal, que acontece entre 4 e 7 de maio, no Centro de Eventos Pantanal, é promovida pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com a Fecomércio. Para a realização da feira em 2023, o Governo investiu R$ 1,2 milhão.

O turismo rural é uma atividade econômica que o agricultor familiar pode ter em sua propriedade em conjunto com a produção tradicional, preparando atrativos naturais, como cachoeiras, trilhas ou a experiência da vivência no campo. Conforme a secretária de Estado de Agricultura Familiar, Teté Bezerra, aliados a estes atrativos, os produtores podem agregar valor à atividade ao oferecer também os produtos da propriedade rural, como embutidos, beneficiamento de leite, móveis, entre outros.

“A comercialização dos produtos da agricultura familiar está totalmente ligada ao turismo, é o que conhecemos como produção associada. Quando uma pessoa viaja para um local, ela quer conhecer os costumes de lá. Procura, por exemplo, comer o doce produzido ali”, explica a secretária.

Segundo Teté, o turismo rural tem muito potencial de crescimento em Mato Grosso, pois o estado tem muitas belezas naturais e para o produtor familiar é uma fonte de renda a mais. “Os produtores têm buscado mais informações sobre essa atividade econômica e já temos exemplos de sucesso no Estado. O turismo rural é uma das apostas da Seaf para fomentar a agricultura familiar”, conta a secretária.

Durante a FIT Pantanal os visitantes poderão conhecer e adquirir produtos feitos no Estado pelos pequenos produtores de 22 municípios. Entre os produtos disponíveis estarão à venda mel, doces, licores, queijos, compotas, banana frita, farinhas, torresmo, castanhas, amendoim, óleos, embutidos, condimentos, café orgânico, sementes, hortifrutigranjeiros, mudas, flores, polpas de frutas, e móveis rústicos.

Conhecimento

As oportunidades que o turismo rural traz para a agricultura rural será tema de painéis e palestras que reunirão produtores, especialistas e gestores púbicos. Realizadas pela secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), as atividades integram o Encontro Estadual de Turismo Rural e Agricultura Familiar, uma das atrações da Feira Internacional do Turismo do Pantanal 2023 (FIT Pantanal).

As palestras, mesas redondas e painéis do Encontro são gratuitas e as inscrições podem ser feitas no local, no dia do evento. A programação acontece pela manhã de sexta-feira (05) e sábado (06), no auditório das Flores, no Piso da Terra.

A programação completa do Encontro pode ser conferida no site da FIT Pantanal.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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