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Agronegócio

Produtores enfrentam alta de preços de fertilizantes importados: 56%

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Os agricultores estão enfrentando um cenário de custos elevados devido à alta nos preços dos fertilizantes importados. A dependência do mercado internacional e os fatores econômicos internos contribuem para essa situação desafiadora. Iniciativas para reduzir custos logísticos e investir em produção local de fertilizantes podem ser cruciais para a sustentabilidade do agronegócio no estado e no país.

De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), os preços desses insumos estão, em média, 53% acima dos níveis pré-pandemia, representando um desafio significativo para o setor agrícola.

Entre os fertilizantes, o MAP (fosfato monoamônico) teve o maior aumento, com seu preço subindo 91% entre março de 2020 e março de 2024, de R$ 2.023 para R$ 3.855 por tonelada. Outros fertilizantes também registraram aumentos significativos: NPK subiu 61%, SSP (superfosfato simples) aumentou 47%, a ureia teve um incremento de 44% e o KCL (cloreto de potássio) subiu 22%.

A alta contínua nos preços tem levado à redução das importações desses produtos. No primeiro trimestre de 2024, Mato Grosso importou cerca de 1 milhão de toneladas de KCL, 287 mil toneladas de ureia, 337 mil toneladas de SSP e 76 mil toneladas de MAP. A Rússia, Canadá e China são os principais fornecedores de fertilizantes para o estado, com a Rússia respondendo por 23,3%, o Canadá por 23,12% e a China por 13% do total importado.

O Brasil é um dos maiores consumidores de fertilizantes do mundo, importando cerca de 80% desses insumos. A produção interna é responsável por apenas 20% do total utilizado. Essa dependência acentua a vulnerabilidade do país às flutuações de preços no mercado internacional, especialmente com a produção global concentrada em países como China, Rússia, Estados Unidos, Bielorrússia, Canadá e Marrocos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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