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Agronegócio

Produção de “energia limpa” pode atrair investimentos de R$ 2,2 trilhões para o agronegócio brasileiro

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A produção de energia limpa é um assuntos extremamente interessante para o agronegócio brasileiro tem atraído cada vez mais investimentos internacionais.

A União Europeia, por exemplo, anunciou investimento de 2 bilhões de euros (R$ 10,5 bilhões) para produção de hidrogênio verde no Brasil. Mas especialistas dizem que esse valor é ínfimo diante da possibilidade de se atrair outros R$ 2,2 trilhões até 2050.

Para isso é preciso que o país regulamente o plano nacional de desenvolvimento juridicamente seguro e amplie a infraestrutura necessária para obtenção e uso dessa energia.

Sem essa regulamentação, dos 379 projetos já anunciados no mundo, apenas um é no Brasil, o que deixa o país atrasado em relação ao mundo. A União Europeia, por exemplo, definiu regras para a produção de hidrogênio verde há meses, facilitando a sequencia dos projetos

Para o senador Cid Gomes, presidente da Comissão Especial sobre Hidrogênio Verde no Senado, por aqui a produção será voltará para a exportação, principalmente para a União Europeia, e enfatiza a importância do Brasil estar alinhado com as diretrizes e certificações definidas por lá.

O governo prepara seu plano nacional para o desenvolvimento do hidrogênio verde, mas é necessário planejar para além das exportações, garantindo que a indústria local possa captar essa revolução e transformar produtos intensivos, como aço, vidro e cimento, em produtos verdes.

Além disso, é fundamental enfrentar desafios operacionais, como infraestrutura e capacitação de mão de obra. Além disso será ainda preciso financiamentos para integrar as tecnologias nacionais nessa produção, impulsionando a geração de empregos e renda.

POTENCIAL – Existem diversas razões que tornam o Brasil um país com potencial nesse setor:

Recursos naturais abundantes: O Brasil possui uma enorme diversidade de recursos naturais, como radiação solar intensa, ventos constantes e grandes áreas disponíveis para o cultivo de biomassa, o que possibilita a geração de energia solar, eólica e biomassa de forma sustentável.

Biodiversidade rica: A biodiversidade brasileira também oferece oportunidades para a produção de biocombustíveis e outros recursos renováveis derivados de plantas e biomassa.

Clima favorável: O clima predominante no país é propício para a produção de energia limpa, com longas horas de sol em algumas regiões e ventos constantes em outras.

Recursos hídricos: O Brasil é rico em recursos hídricos, o que permite a geração de energia hidrelétrica, uma das principais fontes de energia renovável no país.

Território extenso: Com um vasto território, o Brasil tem a capacidade de abrigar grandes projetos de energia renovável, como parques eólicos e usinas solares, entre outros.

o hidrogênio verde, está diretamente relacionado ao agronegócio no Brasil. O agronegócio é uma das principais bases da economia brasileira e desempenha um papel fundamental no cenário energético e na sustentabilidade do país.

AGRONEGÓCIO – Para agronegócio este é um setor extremamente importante por gerar recursos extras sem agregar custos à produção, por exemplo:

Biomassa e biocombustíveis: O agronegócio é uma importante fonte de biomassa no Brasil. Diversos resíduos agrícolas e agroindustriais, como bagaço de cana-de-açúcar, cascas de arroz e serragem, podem ser transformados em biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel. Esses biocombustíveis são considerados fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Energia eólica e solar: Grandes extensões de terras utilizadas para a agricultura também podem ser aproveitadas para a instalação de parques eólicos e usinas solares. O agronegócio pode, portanto, ser uma fonte adicional de receita para produtores rurais que optem por arrendar parte de suas terras para projetos de energia renovável.

Uso de energia limpa no agronegócio: O próprio setor do agronegócio tem demanda por energia elétrica e combustíveis para suas atividades. O uso de energia limpa e renovável nesse setor pode contribuir para a redução de custos e para a sustentabilidade ambiental das operações agrícolas e agroindustriais.

Hidrogênio verde: A produção de hidrogênio verde pode se beneficiar de recursos e infraestrutura do agronegócio. O Brasil, com sua grande extensão territorial e abundância de recursos naturais, pode utilizar a eletrólise da água, alimentada por energia renovável, para produzir hidrogênio verde de forma sustentável. Além disso, a aplicação do hidrogênio verde no setor agrícola pode ser uma alternativa para a redução das emissões de gases de efeito estufa em atividades agropecuárias.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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