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MATO GROSSO

Procon-MT alerta para recall de maionese da marca Fugini

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O Procon Estadual, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), alerta aos consumidores que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição e o uso da maionese da marca Fugini com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. Também foi determinado o recolhimento dos produtos. A medida vale também para todos os lotes com numeração iniciada por 354 que irão vencer em dezembro de 2023.

A Resolução (RE 1.051) determinando a proibição será publicada nesta quinta-feira (30.03). Nesses lotes de maionese, foi constatado o uso de matéria-prima vencida na fabricação, o que coloca em risco a saúde e segurança do consumidor.

“Os estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem adquirido produtos desses lotes não podem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa, que fará o recolhimento do material. A empresa, inclusive, já comunicou que fará o recall e irá recolher o produto”, explica a secretária adjunta do Procon-MT, Gisela Simona.

Inspeção sanitária

A Anvisa também suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca Fugini, produzidos pela empresa em sua fábrica localizada em Monte Alto (SP).

A medida, que vale apenas para os produtos em estoque na empresa, é preventiva e foi tomada após terem sido constatados problemas graves de higiene, controle de qualidade e segurança de matérias-primas, controle de pragas, entre outros.

A Anvisa, Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e Vigilância Sanitária Municipal de Monte Alto foram responsáveis pela inspeção sanitária conjunta.

A suspensão da fabricação vale até que a empresa adeque o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação. Saiba mais no site da Anvisa.

* Com informações da Anvisa

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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