O Príncipe Harry mudou sua residência oficial do Reino Unido para os EUA, rompendo de vez os vínculos com seu país de origem. A alteração foi feita nos registros de sua empresa de turismo sustentável, a Travalyst, e vai na direção de mais um corte de relações de Harry com a família real inglesa.
Isso aconteceu quando o Rei Charles pediu a Harry e sua esposa, Meghan Markle, para sairem de Frogmore Cottage, propriedade oferecida ao casal pela falecida Rainha Elizabeth.
Embora a mudança na residência principal tenha sido feita em 29 de junho de 2023, só foi adicionada aos registros eletrônicos da empresa Travalyst nesta semana, conforme relata o jornal britânico The Telegraph.
Harry Meghan, duque e duquesa de Sussex, deixaram seus deveres reais em 2020, mudando-se do Reino Unido para a Califórnia. Segundo especialistas na família real ouvidos pela imprensa britânica, o pedido do Rei Charles para que o casal deixasse a mansão de Frogmore Cottage foi decepcionante para eles, que consideram a casa de campo como o “único lugar seguro” para eles e seus filhos.
Para o autor real Phil Dampier, a mudança oficial de endereço pode ser uma forma do Príncipe Harry expressar sua mágoa. Segundo ele, em entrevista ao jornal local The Sun, “muito pode ser lido nas ações de Harry”, afirmando que isso mostra que “ser expulso de Frogmore Cottage o machucou profundamente” e que ele “aceita que sua vida está nos EUA”.
A notícia surge após o duque de Sussex perder um recurso contra o Ministério do Interior britânico, que busca remover sua proteção policial por ele estar no exterior.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.