Christian Brueckner, o principal suspeito pelo desaparecimento de Madeleine McCann em 2007, provavelmente não enfrentará julgamento pelo crime devido a uma recente reviravolta legal, conforme afirmou o advogado do alemão.
A defesa de Brueckner argumentou que a promotoria enfrentará uma “batalha acirrada” para acusá-lo, após a revogação de um mandado de prisão em um julgamento relacionado a crimes sexuais. Os advogados interpretam essa decisão como um sinal de que seu cliente poderá ser absolvido, levantando dúvidas sobre seu envolvimento no caso McCann.
Atualmente detido pelo estupro de uma turista americana de 72 anos, Brueckner enfrenta múltiplos julgamentos por acusações de crimes sexuais supostamente cometidos em Portugal entre 2000 e 2017, período em que residiu no país.
Em comunicado, o tribunal de Brunswick justificou a revogação do mandado de prisão devido à falta de “suspeita urgente” sobre os crimes atribuídos ao homem de 41 anos, que incluem três estupros e duas acusações de exposição indecente a crianças.
Apesar de ter sido identificado como o principal suspeito no desaparecimento de McCann em 2020, Brueckner ainda não foi formalmente acusado.
“Se o tribunal tivesse decidido condená-lo por uma, duas, três, quatro ou cinco das acusações, não poderia ter revogado a ordem de prisão. Mas, em vez disso, estamos chegando ao final deste julgamento, e todas as principais evidências foram apresentadas, e agora o tribunal tomou a decisão de revogar o mandado de prisão, o que reflete a falta de evidências contra nosso cliente”, afirmou o advogado.
O desaparecimento de Madeleine McCann, na noite de 3 de maio de 2007, enquanto seus pais jantavam em um resort em Portugal, gerou um dos casos mais misteriosos dos últimos anos. A busca internacional liderada pelos McCann e o envolvimento das autoridades britânicas e europeias mantiveram o caso na mídia global por anos. A identificação de Brueckner como suspeito em 2020 trouxe novos capítulos à investigação, alimentando esperanças de resolução para um caso que perdura há mais de uma década.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.