O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aproveitou a trégua nos confrontos entre Israel e o Hamas e realizou uma visita à Faixa de Gaza , território controlado pelo grupo terrorista.
Em vídeo gravado para os militares israelenses, Netanyahu ressaltou que nada irá impedi-lo de continuar o conflito “até o fim, até a vitória”.
“Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, trazer de volta todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel. Estamos movendo todos os esforços para trazer de volta os nossos reféns”, afirmou.
O acordo de trégua da última semana estipulou um cessar fogo nos combates armados e que os reféns israelenses sejam soltos pelo Hamas, enquanto palestinos presos sejam libertados por Israel.
Neste domingo, o grupo terrorista libertou 13 reféns israelenses, três tailandeses e um de origem russa, todos sequestrados no dia 7 de outubro, no começo do conflito.
Todos os reféns libertados são levados por funcionários da Cruz Vermelha para a fronteira de Gaza com o Egito.
Desde sexta-feira (24), primeiro dia de trégua, o Hamas já libertou 58 reféns, sendo 39 deles israelenses. Israel, por sua vez, já realizou a libertação de 78 prisioneiros palestinos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.