O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez , anunciou nesta segunda-feira (29) que irá dissolver o Congresso e convocar novas eleições. A decisão ocorre após o pleito regional de domingo (28), que resultou em uma derrota para o partido do premiê, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE).
As eleições gerais deveriam acontecer somente no fim do ano e foram adiantadas para 23 de julho com o decreto de Sánchez. Segundo ele, a decisão foi tomada para que “o povo espanhol tome a palavra para decidir o rumo político do país”. Ele ainda disse que se responsabiliza pela derrota do partido.
“Assumo em primeira pessoa esses resultados e acredito ser importante submeter nosso mandato democrático à vontade popular”, declarou o premiê, em discurso nesta manhã.
Sánchez avisou o rei Felipe VI sobre sua decisão em uma reunião privada.
No discurso, o primeiro-ministro destacou que a Espanha será líder da União Europeia no próximo semestre e que outra pessoa deveria estar a frente do país, que vive uma monarquia parlamentarista.
“Recomenda-se um esclarecimento da vontade dos espanhóis sobre as políticas e sobre as forças políticas que devem liderar esta fase (na chefia da União Europeia). (…). O melhor é que os espanhóis tomem a palavra”, disse o premiê.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.