Na próxima segunda-feira (19), às 15h26 no horário de Brasília , o céu será palco de um fenômeno celestial raro e encantador: a primeira superlua de 2024, que também será uma Lua Azul.
O evento poderá ser apreciado a olho nu, sem a necessidade de telescópios ou outros equipamentos especiais, oferecendo aos observadores uma visão excepcionalmente brilhante e grande do satélite natural da Terra.
A designação “Lua Azul”, no entanto, não tem relação com a cor da lua, que continuará a exibir seu brilho habitual. O termo refere-se à ocorrência da terceira lua cheia dentro da mesma estação do ano, algo que acontece apenas a cada dois ou três anos.
Em raras ocasiões, o nome “Lua Azul” também pode ser aplicado quando duas luas cheias ocorrem dentro de um único mês, o que pode causar alguma confusão. No caso do próximo evento específico, o termo é utilizado por ocorrer nesta estação do ano.
Embora o fenômeno tenha início às 15h26, a superlua azul só será visível ao anoitecer, tornando-se ainda mais impressionante quando surgir no horizonte. Para uma observação ideal, é recomendável escolher locais com baixa poluição luminosa, longe das luzes intensas das cidades.
Os melhores momentos para apreciar o espetáculo são o início da noite de segunda-feira e o amanhecer de terça-feira (20), quando a lua começará a ceder espaço ao sol.
O que é uma Superlua?
Uma superlua ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Devido à órbita elíptica da lua, sua distância em relação ao nosso planeta varia ao longo do tempo.
Quando a lua está no perigeu e cheia, ela pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está no apogeu, o ponto mais distante de sua órbita. Embora a diferença possa ser sutil para os menos experientes, a superlua é um evento visualmente impressionante.
Além de sua beleza no céu, a superlua também exerce uma influência nas marés, que tendem a ser mais elevadas devido à maior proximidade da lua e, consequentemente, ao aumento da força gravitacional exercida sobre os oceanos.
O termo “superlua” não possui uma origem científica e foi utilizado pela primeira vez em 1979 por uma revista de astrologia. Originalmente, referia-se a uma lua nova ou cheia que ocorre quando a lua está a 90% de sua maior aproximação à Terra.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.