POLÍCIA

Primeira mulher a assumir a Polícia Civil, delegada Daniela Maidel diz que responsabilidade é ainda maior

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Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a primeira policial feminina a se tornar delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, destaca a responsabilidade em representar a instituição que chega aos 181 anos de criação. 

Para ela, que ingressou há 21 anos na carreira profissional, ser a primeira delegada a assumir o comando da gestão é um privilégio, acompanhando de muita responsabilidade e dedicação.

As conquistas para a modernização da Polícia Civil, com recordes de investimentos na estrutura, inteligência e tecnologia, proporcionando mais estrutura às delegacias, também são destacados por ela. 

“A partir de 2023, serão desenvolvidas ações voltadas, principalmente para o principal produto da instituição, que é a investigação, com foco em apurações mais robustas e qualificadas”, disse a delegada-geral.

Como é ser a primeira mulher a comandar a Polícia Civil? 

É um privilégio, acompanhando de muita responsabilidade e dedicação. Esse compromisso não é somente com as profissionais da ativa, mas com as colegas que deixaram seus serviços prestados na instituição, razão pela qual trabalhará para que essa confiança depositada, seja bem retribuída.

Fale um pouco sobre os trabalhos para enfrentamento à criminalidade, em especial o combate à violência contra as mulheres:

A ideia é otimizar os meios e alcançar resultados melhores no combate a criminalidade e o fortalecimento da segurança pública em Mato Grosso.

Várias atividades foram planejadas e uma série de projetos criados ao longo dos últimos dois anos está sendo colocada em prática. Como, por exemplo, no combate à violência doméstica, buscando ter um cuidado melhor no atendimento à mulher. As Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher receberam melhorias infraestruturais, e agora, começarão a receber viaturas descaracterizadas a pedido das vítimas, para que possam ser retiradas de suas casas de uma forma mas discreta.
 
Há investimentos também em outras frentes importantes na atuação da Polícia Civil, como enfrentamento aos crimes cibernéticos e a desarticulação de organizações criminosas?                                                                                                                                                

As ocorrências como roubo, homicídio, corrupção, crimes virtuais, crimes contra o meio ambiente, recuperação de ativos, entre outras, fazem parte da gama de atuação da Polícia Civil, e todas elas estão sendo fortalecidas no que diz respeito à tecnologia e infraestrutura.

Quais os projetos daqui pra frente? 

A Diretoria-Geral aguarda o incremento de efetivo, pois a tecnologia existe, mas é necessário operacionalizar os resultados das investigações, uma vez que o panorama para o ano de 2023 é de uma Polícia Civil mais operacional. A questão da tecnologia foi bastante trabalhada nos investimentos anteriores, e agora está sendo dado um passo à frente. Além de trazer novos produtos, a Polícia Civil se empenha no desenvolvimento da gravação de oitivas, que é uma novidade e traz a segurança da informação.

É necessário que sejam feitos investimentos nessa área de segurança da informação, porque o mundo nunca mais ficará sem tecnologia. Estamos cada vez mais dependentes da tecnologia, então é preciso aprimorar cada vez mais. Para isso, é preciso capacitar os servidores, delegados, escrivães e investigadores, pois na atuação contra o crime é essencial a capacitação e uma boa qualificação.

O servidor precisa entender do meio cibernético para atuar em uma investigação de estelionato, em uma investigação de homicídio. Hoje você mexe com extração de dados de celulares e isso tudo depende de conhecimento para que seja usado como prova.

Então um dos principais focos é trabalhar também com a capacitação, melhorando todo o produto da Polícia Civil e, consequentemente, proporcionar à sociedade uma prestação de serviço de excelência.

Fonte: PJC MT

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