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MATO GROSSO

Primeira-dama de MT enaltece conquista histórica da segunda mulher negra na presidência do TRT da 23ª Região

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Na cerimônia de posse da desembargadora Adenir Carruesco como presidente do Tribunal Regional do Trabalho para o biênio 2024/2025 e do vice-presidente Aguimar Peixoto, nesta sexta-feira (15.12), a primeira-dama de MT, Virginia Mendes, destacou a relevância da presença feminina nos cargos de liderança e parabenizou a nova presidente.

“Foi muito emocionante a posse da desembargadora Adenir. Esse momento contribui para perspectivas mais abrangentes e inclusivas nas políticas e estratégias organizacionais, quer sejam públicas ou privadas. A desembargadora Adenir é exemplo de superação para todos nós, além de superar o preconceito, ela quebra barreiras impostas por uma sociedade que ainda necessita amadurecer. Tenho certeza de que a desembargadora fará um brilhante trabalho, assim como desempenhou na Justiça do Trabalho nas unidades de Alta Floresta, Primavera do Leste e Rondonópolis. Parabéns por essa nova etapa.”

A desembargadora também foi empossada na presidência do Conselho da Ordem de São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho. “Nossa instituição possui um compromisso social com a diversidade e com a inclusão, o compromisso de afirmar o direito de todos de ser e de viver de forma diferente, um compromisso com a pluralidade”, enfatizou Adenir Carruesco.

Em seu discurso, a presidente do TRT ainda apontou a importância histórica da ocasião. “Nas páginas deste Tribunal, escrevemos hoje mais uma página de progresso: escrevemos com a pluma da diversidade”. Ao se referir aos desafios, a desembargadora falou da importância de sonhar. “Eu sou uma pessoa que não se cansa de sonhar e eu sonho alto. Eu sonho o impossível; não fosse assim, eu não estaria hoje aqui diante de vocês”, ratificou.

Adenir Carruesco agradeceu a presença da primeira-dama de MT, Virginia Mendes. “Excelentíssima primeira-dama de MT, Virginia Mendes e Presidente de Honra do Fundo de Apoio Social MT, recebê-la nesta corte é uma honra, continue sempre firme no propósito de ajudar as populações mais vulneráveis.”

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 3ª Região, Danilo Nunes Vasconcelos, exaltou as qualidades da desembargadora e a inspiração dela à sociedade. “A doutora Adenir está à altura do desafio, a sua competência, vontade e determinação contagiam. Como disse Ângela Davis, ‘quando a mulher negra se movimenta, toda estrutura da sociedade se movimenta com ela’.”

A juíza Dayna Lannes ressaltou o momento como singular. “Hoje é sem qualquer dúvida um dia histórica da representatividade de gênero, um dia singular, a posse da primeira desembargadora negra. Registro aqui todas as mulheres que nos motivaram as conquistas, e a desembargadora Adenir é uma dessas mulheres inspiradoras, elas fizeram a gente acreditar no empoderamento, a desembargadora ousou sonhar além dos sonhos de sua mãe”.

“A presença de vossa excelência nesta cadeira representa o que buscamos em nossa sociedade, a busca da igualdade, do reconhecimento, do respeito aos gêneros, raça e a todos os cidadãos. Eu tenho certeza de que vossa excelência fará uma gestão profícua, ao lado de mulheres inspiradoras e do vice-presidente Aguimar Peixoto”, declarou a presidente da OAB, Gisela Cardoso.

Também tomaram posse a desembargadora Eleonora Lacerda, diretora da Escola Judicial e vice-ouvidora; desembargadora Maria Beatriz, ouvidora e ouvidora da mulher; juíza Tatiana Pitombo, vice-ouvidora da mulher; juiz Ivan José Tessaro, vice-diretor da Escola Judicial.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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