Apesar das altas temperaturas em grande parte do Brasil, a primavera tende a se comportar de maneira diferente em cada região. Segundo com a meteorologista Morgana Almeida, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Sul deve continuar com a tendência chuvosa observada nas últimas semanas, o Norte e Nordeste devem registrar as primeiras chuvas, enquanto o Centro-Oeste e Sudeste terão um clima mais úmido.
No Sul, o inverno e primavera são mais chuvosos devido ao aumento da frequência da passagem de frentes frias. Como este ano há a influência do fenômeno climático El Niño, a previsão é que a região tenha dias mais chuvosos, explica a especialista.
A condição também avança para o Sudeste e Centro-Oeste, que têm, durante a primavera, uma transição entre o fim de um inverno seco para uma primavera-verão mais úmida, segundo Morgana.
O fenômeno ainda afeta o Norte e Nordeste, levando seca às regiões. Conforme a meteorologista, esta época do ano geralmente registra as primeiras chuvas da primavera, especialmente na divisa entre o Maranhão, Piauí e Bahia, região de fronteira agrícola chamada de ‘Matopiba’. Essa condição, no entanto, deve ser sofrer alterações devido ao El Niño.
“No centro-norte e na faixa leste do Nordeste, a primavera é seca e caminha para um verão quente, com uma redução quase que por total das chuvas”, explica.
As primeiras chuvas da estação também devem começar na região Norte, especialmente no centro-sul — que engloba o Acre, Rondônia, sul do Amazonas e do Pará, por exemplo —, com uma condição gradativa.
“Ao longo da estação, temos esse ‘espalhamento’. É como se pensássemos no centro do Brasil mais seco no inverno e, ao longo da primavera, essa umidade e as chuvas tendem a se espalhar mais”, destaca.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.