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POLÍCIA

PRF realiza diversas apreensões em fiscalizações na Região de Pontes e Lacerda/MT

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No dia 17 de dezembro de 2024, operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em diferentes pontos da BR-174 resultaram em prisões e apreensões importantes relacionadas a crimes ambientais, posse ilegal de armas e irregularidades.

Armas e munições localizadas em veículo

Durante fiscalização no km 380 da BR-174, em Conquista D’Oeste, agentes da PRF abordaram uma caminhonete. No interior do veículo foram encontradas munições de calibres .22 e .357, uma espingarda de pressão modificada para disparar projéteis de arma de fogo e uma garrucha sem identificação, escondida no compartimento do motor. Além disso, uma motosserra sem licença ambiental foi apreendida. O condutor foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito e porte de motosserra sem licença.

Ouro sem origem comprovada é apreendido

No mesmo dia, em fiscalização no km 25 da BR-174B, em Pontes e Lacerda, um veículo sem placas foi parado. O condutor transportava aproximadamente 149 gramas de ouro sem comprovação de origem e afirmou que o material seria entregue a terceiros. Ele foi preso por usurpação de bem da União e conduzido à Polícia Federal.

Mais apreensões de ouro e bens no garimpo

Horas antes, ainda no km 25 da BR-174B, outro veículo foi abordado. Durante a vistoria, a PRF encontrou cerca de 6 gramas de ouro, dinheiro em espécie e uma motocicleta transportada no teto do automóvel. Os ocupantes foram presos e as apreensões levadas para a Polícia Federal.

Arma de fogo e documentos inconsistentes

No km 380 da BR-174, outra abordagem resultou na apreensão de uma carabina calibre .22 e munições. O condutor apresentou documentação de registro da arma, mas o trajeto percorrido não era compatível com as autorizações. Ele foi detido por porte ilegal de arma de uso permitido, e a motocicleta foi recolhida por irregularidades no licenciamento.

Mandado de prisão cumprido durante blitz de alcoolemia

Em uma operação de alcoolemia no km 01 da BR-174, os agentes identificaram que o condutor de um veículo possuía um mandado de prisão em aberto por inadimplência de pensão alimentícia. Ele foi encaminhado à delegacia para as providências cabíveis.

Essas ações evidenciam a importância das fiscalizações para combater crimes e irregularidades nas rodovias, garantindo maior segurança e respeito às leis.

Fonte: PRF – MT

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POLÍCIA

Polícia Civil cumpre buscas contra investigados por causar prejuízo de R$ 3 milhões a agropecuária de MT

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, nesta quarta-feira (18.12), a Operação Nota Fria contra investigados por cometer o crime da duplicata simulada em um conglomerado agropecuário com unidade no município de Sapezal.

As ordens de busca e apreensão foram cumpridas em endereços domiciliares e em uma empresa nas cidades de Sapezal e Rondonópolis.

De acordo com o inquérito conduzido pelo delegado Mário Santiago, um dos investigados, que era funcionário da fazenda e líder dos setores de lubrificação e abastecimento, R.A.S, de 42 anos, tinha sob sua gestão a manutenção de pneus dos veículos da propriedade, serviço para o qual tinha autonomia de decisão.

Em janeiro do ano passado, o investigado cadastrou junto à agropecuária uma prestadora dos serviços de borracharia e recapagens de pneus. Essa empresa emitiu 250 notas fiscais, que totalizaram R$ 3 milhões, sem que tenha realizado efetivamente os serviços para a fazenda.

A agropecuária fez uma apuração interna e constatou que não houve registros de entrada e saída de pneus a serem recapados naquele período.

Notas frias

A GCCO apurou que a prestadora de serviços tem como endereço a cidade de Rondonópolis e foi constituída há quatro anos, com capital social de R$ 5 mil. Contudo, a atividade principal, conforme o cadastro de pessoa jurídica, é consultoria em gestão empresarial. Já o serviço de borracharia é uma atividade secundária.

A investigação apontou que os valores nas notas fiscais emitidas pela prestadora de serviços, além de não condizer com o que foi prestado, são incompatíveis com a demanda gerada pela fazenda de Sapezal.

Somente em 2023, a agropecuária pagou o valor de R$ 1.226.674,22 em notas fiscais de serviços que não foram realizados. Neste ano, o valor foi ainda maior, chegando a R$ 1.636.327,32.

Uma comparação entre os serviços pagos na fazenda de Sapezal e em outra propriedade do mesmo grupo, que tem o dobro de veículos, mostrou que a agropecuária pagou quase dez vezes mais em Sapezal por recapagem.

Após autorizações, uma inspeção no computador corporativo utilizado pelo investigado identificou uma proposta comercial relativa à empresa prestadora de serviço em que constavam 181 revisões, sugerindo modificações no mesmo documento antes de sua conversão para o arquivo em PDF. Na conta corporativa de e-mail do funcionário encarregado do setor de pneus da agropecuária não havia nenhum
orçamento recebido da empresa de serviços sediada em Rondonópolis, porém, havia diversas notas fiscais, em nome dessa empresa, para os setores responsáveis por lançamentos e pagamentos.

“Fato interessante apurado na investigação é que a prestadora de serviços supostamente de recapagem tem como endereço a cidade de Rondonópolis e a fazenda sediada em Sapezal, a cerca de 750 km de distância. Outro fato que chama atenção é a emissão sequencial das notas fiscais em desfavor da empresa vítima, sugerindo que a fazenda seria o único cliente da empresa prestadora de serviços”, observou o delegado Mário Santiago.

A operação contou com apoio da Delegacia de Sapezal e 1a Delegacia de Rondonópolis.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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