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PRF investiga presença de agentes no hospital após criança ser baleada

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Heloísa, de 3 anos, morreu neste sábado (16) após ser baleada por policiais rodoviários
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Heloísa, de 3 anos, morreu neste sábado (16) após ser baleada por policiais rodoviários


A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que investigará o que 28 de seus agentes foram fazer no hospital em que a menina Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, estava internada após ter sido baleada durante uma abordagem da PRF no Rio de Janeiro . Após nove dias lutando para sobreviver, a criança não resistiu e morreu no último sábado (16).

Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), uma tia da menina disse que foi intimidada por um dos 28 agentes que foram até o hospital pouco após o incidente que feriu e matou Heloísa.


De acordo com informações do blog da Andréia Sadi, dois procedimentos foram abertos na corregedoria da PRF, um para investigar as circunstâncias em que a criança foi morta, e outro para explicar a presença dos agentes no hospital e sua conduta ao se dirigir à família de Heloísa.

Segundo a PRF, não houve denúncia formal sobre a presença dos agentes no hospital, mas a ida deles não é descartada. Contudo, a informação sobre a presença dos agentes consta no pedido de prisão dos policiais envolvidos no crime que o MPF enviou à Justiça.

No pedido de prisão, o procurador da República Eduardo Benones afirma que “no dia do evento se dirigiram ao hospital Adão Pereira Nunes 28 policiais, os quais, segundo palavras da própria testemunha, ficaram vasculhando e ‘mexendo’ no carro [onde Heloísa estava] durante certo tempo”.

“Inclusive [a tia de Heloísa] relatou que um dos policiais que não participou do ocorrido apontou-lhe um projétil, e disse que aquele projétil atingiu o veículo deles, numa tentativa inequívoca de intimidar a testemunha e incutir nela a versão sustentada pelos policiais. Isto tudo ocorreu no ambiente hospitalar, quando a vítima Heloisa recebia atendimento médico cirúrgico”, descreveu o procurador.

Diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, disse que a PRF “nos últimos dois anos enfrenta uma série de ocorrências trágicas, mas ainda assim isoladas”, e reconheceu que a força policial falha “quando não conseguimos proteger a vida”.

Além disso, ele afirmou que 7 milhões de pessoas são abordadas por agentes da PRF todos os anos, o que resulta em “dezenas de milhares de pessoas presas”, especialmente por crimes ligados ao tráfico de drogas.

“Estamos abertos para debater sobre o tema e apostamos na transparência dos nossos indicadores operacionais para comprovar a relevância do nosso trabalho diário para a promoção da cidadania”, concluiu Oliveira.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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