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Agronegócio

Previsão meteorológica indica semana de chuvas intensas em todo o Brasil

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As regiões Sul e Nordeste do Brasil estão sob alerta para altos volumes de precipitação nesta semana, segundo meteorologistas. O aumento significativo nas chuvas pode resultar em alagamentos e inundações, com fenômenos meteorológicos distintos influenciando cada área.

O Nordeste brasileiro enfrentará períodos de chuva forte, especialmente ao longo das zonas costeiras. Estados como Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão são os mais afetados. A atividade intensa da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a principal causa do aumento das precipitações, com previsões de chuvas recorrentes e de forte intensidade em cidades como Fortaleza e Salvador, que podem esperar uma semana de instabilidade climática até quinta-feira.

No Sul, a instabilidade é dominada pela combinação de uma área de baixa pressão e uma frente fria que se desloca pela região. Esta condição climática favorece chuvas generalizadas entre segunda e terça-feira, com possibilidade de altos volumes acumulados, aumentando os riscos de inundações, especialmente no Oeste do Rio Grande do Sul e Leste de Santa Catarina.

No Centro-Oeste, a previsão indica chuvas irregulares ao longo da semana, com destaque para o Oeste de Mato Grosso e Sul do Mato Grosso do Sul onde se espera maior acumulação. No Sudeste, a maior parte da região terá uma semana sem grandes volumes de chuva, exceto por pancadas dispersas que atingem todos os estados.

Ciclone no Sul

Enquanto isso, um ciclone extratropical previsto para se formar na Argentina trará instabilidade significativa para o Cone Sul, afetando não só a Argentina e o Uruguai, mas também o Paraguai e o Sul do Brasil. Os meteorologistas da MetSul alertam para chuvas localmente fortes e temporais intensos nas áreas mencionadas até a metade da semana.

A situação climática ocorre em um momento delicado para a agricultura brasileira. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no país deve sofrer uma redução significativa devido à influência do El Niño, que afetou negativamente as fases de plantio e desenvolvimento das lavouras. A esperança agora se volta para a possível chegada do fenômeno La Niña nos próximos meses, que poderia melhorar as condições de umidade em algumas regiões.

Os especialistas continuam monitorando os padrões climáticos e alertam para a necessidade de preparação para condições extremas de tempo, com possíveis impactos significativos na infraestrutura urbana e rural das regiões afetadas.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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