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Preta Gil diz que câncer voltou em quatro locais do corpo: “Estou com a cabeça boa”

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Preta Gil diz que câncer voltou em quatro locais do corpo: “Estou com a cabeça boa”
Redação GPS

Preta Gil diz que câncer voltou em quatro locais do corpo: “Estou com a cabeça boa”

A cantora Preta Gil , de 49 anos, utilizou as redes sociais, neste domingo (25), para atualizar os fãs sobre seu estado de saúde, após uma recente internação no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Em um vídeo publicado, Preta revelou que o câncer, que havia entrado em remissão, voltou em quatro locais diferentes do seu corpo.

“Eu estava indo muito bem na minha reabilitação, com exames periódicos durante esse período de remissão, que dura cinco anos e é quando o câncer pode voltar. Infelizmente, o meu câncer voltou em quatro lugares diferentes. Tenho dois linfonodos afetados, uma lesão no peritônio e um nódulo no ureter”, explicou a cantora.

A descoberta aconteceu durante uma internação de rotina, na qual Preta realizava exames de acompanhamento. Diante da notícia, ela retomou imediatamente o tratamento oncológico e já completou o primeiro ciclo de quimioterapia.

“Sigo no hospital por mais 24 horas para observação, depois vou para casa, onde fico por 12 dias, e retorno ao hospital. Ou seja, minha rotina de tratamento voltou para que possamos curar esses quatro focos do câncer”, detalhou.

Apesar do novo desafio, Preta Gil se mostrou otimista e compartilhou com os seguidores que está emocionalmente bem, mais fortalecida do que quando iniciou o tratamento pela primeira vez, em 2023.

“Eu espero que vocês continuem rezando por mim. E tirem da cabeça qualquer culpa. (O retorno do câncer) acontece mais do que a gente imagina. Eu estou bem. Eu estou com a cabeça boa. Estou muito melhor do que estava quando comecei meu tratamento”, afirmou.

Nos comentários da publicação, Preta recebeu uma enxurrada de apoio de amigos e fãs. O apresentador Gominho mencionou que está fazendo as malas para estar ao lado da amiga. O ator Marcelo Serrado escreveu: “Te amo, já deu certo”, enquanto a influenciadora Bianca Andrade elogiou a força emocional da cantora: “É de uma fortaleza emocional admirável! Amo a sua vida, Preta!”. O cantor Péricles também deixou uma mensagem de esperança: “Nossos corações estão em oração por você”.

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Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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