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Pressionado até por herdeira da Disney, Biden nega desistência: “Não vou a lugar nenhum”

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O presidente Joe Biden em discurso na Casa Branca
Reprodução/Mandel Ngan

O presidente Joe Biden em discurso na Casa Branca

Com a ajuda de um teleprompter para ler seu breve discurso em celebração do Dia da Independência americana, comemorado nesta quinta (4), o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que não pretende desistir da disputa pela chefia da Casa Branca.

“Não vou a lugar nenhum”, disse o mandatário em resposta a uma pessoa da plateia que pediu que ele desistisse do pleito.

A declaração ocorreu no mesmo dia em que Abigail Disney, herdeira da fortuna da Walt Disney Company, afirmou que suspenderia as doações ao partido democrata até que Biden desistisse da candidatura. Ela já doou mais de US$ 50 milhões (cerca de R$ 285 milhões) para o grupo ao comitê de ação climática de Jane Fonda, e US$ 35 mil (cerca de R$ 193 mil) aos democratas que concorrem a cadeiras no Congresso, segundo informações do OpenSecrets.

“Pretendo interromper quaisquer contribuições ao partido, a menos e até que substituam Biden como líder da chapa. Biden é um bom homem e serviu admiravelmente o seu país, mas os riscos são demasiado elevados”, disse Abigail Disney à rede CNBC. “Se Biden não renunciar, os democratas perderão. Disso estou absolutamente certa. As consequências da perda serão terríveis”, afirmou a documentarista.

Vulnerabilidade política

Biden tem sido pressionado por diversos setores da economia e da mídia americana devido ao seu desempenho nos debates, considerado desastroso pelos apoiadores e pelo público geral.

Ele mesmo chegou a classificar o evento como “uma noite ruim”.

Apesar de demonstrar resistência em seus discursos, Biden já tem sinalizado aos apoiadores que entende que sua viabilidade como candidato está em jogo, segundo informações do jornal The New York Times.

“Ele sabe que se tiver dois eventos como esse [o debate], nós estaremos em uma posição bem diferente”, afirmou um aliado, em condição de anonimato.

A Casa Branca, no entanto, negou as informações.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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