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Presidentes de Chile e Uruguai criticam falas de Lula sobre Venezuela

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Lula e Gabriel Boric, presidente do Chile
Ricardo Stuckert/PR

Lula e Gabriel Boric, presidente do Chile


Luis Lacalle Pou e Gabriel Boric, presidentes de Uruguai e Chile, respectivamente, teceram críticas diretas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua declaração na primeira parte da cúpula dos presidentes da América do Sul nesta segunda-feira.

Lula chamou as acusações de ações antidemocráticas e violações dos direitos humanos na Venezuela de “narrativa”, o que foi amplamente questionado pelos líderes dos países vizinhos.

Lacalle Pou expressou surpresa diante da afirmação do chefe do Executivo brasileiro. Ele reiterou a importância de promover a democracia, respeitar os direitos humanos e combater a detenção de presos políticos, enfatizando a necessidade de enfrentar a realidade e ajudar a resolver a situação na Venezuela durante a reunião com Lula e o presidente Nicolás Maduro.”


Pou mencionou que o Uruguai restabeleceu a presença de um embaixador em Caracas após um período sem representação diplomática, e isso foi feito devido à “afinidade com o povo venezuelano”.

O presidente uruguaio destacou ainda que, embora não seja responsabilidade deles eleger o governo, têm o direito de expressar opiniões. De acordo com ele, devido à presença de princípios democráticos, direitos humanos e proteção institucional na declaração em negociação, eles têm a intenção de chegar a um acordo para subscrevê-la.

Já Boric pontuou que está feliz diante da reintegração da Venezuela à diplomacia dos países da América do Sul, mas disse que há uma certa distância entre a realidade observada no país liderado por Maduro e as declarações dadas pelo petista.

“Nos alegra que a Venezuela retorne às instâncias multilaterais. Mas isso não significa colocar para debaixo do tapete e fazer vista grossa sobre assuntos que são de princípios importantes”, afirmou à imprensa após participação na cúpula.

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“Eu manifestei respeitosamente que tinha uma discrepância com o que o presidente Lula sinalizou no dia de ontem no sentido de que a situação de direitos humanos na Venezuela era uma construção narrativa”, complementou.

Gabriel disse ainda que teve a oportunidade de ver de perto “a dor de centenas de milhares de venezuelanos” que vivem no Chile e que exigem posições firmes diante dos abusos de autoridade verificados na venezuela.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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