O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), anunciou nesta quinta-feira (7) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará um acordo com os presidentes dos Estados Unidos e da Índia para promover o uso de biocombustíveis. O objetivo central do acordo é a descarbonização da matriz de transportes em escala global.
A iniciativa não é inédita, visto que o Silveira já havia assinado um acordo similar na Índia há aproximadamente 45 dias. O atual compromisso com os Estados Unidos e a Índia surge no contexto da participação de Lula na 18ª edição da cúpula do G20, realizada em Nova Déli, na Índia.
O acordo sobre biocombustíveis é mais um passo na direção da cooperação internacional em busca de soluções para reduzir as emissões de carbono provenientes do setor de transportes.
Após o término do encontro, Lula passará a ser o presidente simbólico do bloco. O G20 conta com a participação de 19 países e da União Europeia, nações que representam aproximadamente 80% da economia do mundo.
Será a primeira vez que um presidente do Brasil comandará o grupo, que foi criado em 1999. O mandato começará em dezembro deste ano e chegará ao fim em novembro do ano que vem, quando o Rio de Janeiro sediará a cúpula do bloco.
Lula falará de fome, guerra e meio ambiente
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, contou que o governo Lula discutirá o meio ambiente, mudança climática, desigualdade social e a guerra na Ucrânia.
O presidente da República irá reforçar a necessidade que a Ucrânia e a Rússia sentem para chegar a um acordo para dar um ponto final no conflito que ocorre no leste europeu.
No sábado, Lula participará de duas reuniões temáticas. A primeira debaterá a preservação do planeta, enquanto a segunda falará da proteção das pessoas em diversas áreas, como saúde e educação.
No domingo, quando se encerra a cúpula, o G20 discutirá a promoção de um futuro melhor, tendo como foco as transformações tecnológicas e o trabalho e emprego da sociedade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.