A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, também saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, seu antecessor na chefia da Corte, após a divulgação de mensagens em que o magistrado pede a confecção de relatórios sobre bolsonaristas . Cármen Lúcia se referiu a Moraes como um “grande ex-presidente” do TSE, que cumpriu “um enorme papel” nas últimas eleições, e destacou que as condutas dos chefes da Corte devem ser formais para garantir a liberdade do eleitor.
A presidente do TSE acompanhou as manifestações do presidente e do decano do Supremo – Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes -, mas com uma ponderação mais técnica. Ela abordou o fato de ministros do STF integrarem a Corte máxima.
Cármen Lúcia destacou que a acumulação de cargos de ministros da Corte máxima e da Corte eleitoral “é uma escolha que o constituinte faz desde a década de 1930” . Ressaltou que os magistrados que compõem a Corte “honram a história da casa” e desempenham funções conforme mandamento constitucional.
“Não é escolha de alguém. Em circunstância de alguém estar no exercício de um cargo e também tendo no Supremo uma relatoria, como no caso que é veiculado, não se confunde as funções, não desmerece qualquer tipo de conduta adotada” , frisou Cármen sobre o caso Moraes.
A presidente do TSE ainda destacou que a Corte tem como único objetivo garantir a segurança, lisura e transparência do processo eleitoral. Segundo a ministra, “todas as condutas dos presidentes devem ser formais para garantir a liberdade do eleitor” .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.