Connect with us

MATO GROSSO

Presidente do Tribunal de Justiça participa da aula inaugural do curso de formação da PM

Publicado

em

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, participou na tarde de segunda-feira, 10 de julho, da aula inaugural dos Cursos de Formação de Soldados e Oficiais e Adaptação de Oficiais de Saúde, na Igreja Presbiteriana Central de Cuiabá. A solenidade reuniu 560 alunos convocados pelo concurso público da Segurança Pública do Estado, realizado no ano passado.
 
Na oportunidade, a magistrada falou aos alunos sobre a importância do conhecimento. “Como diz a palavra de Deus, conhecereis a verdade e ela vos libertará. A verdade que se busca é o conhecimento de uma forma geral. É o que nos liberta do mal maior chamado ignorância, ou seja, a falta do saber, a falta da sabedoria. E é o que desejamos que cada um dos senhores e senhoras que vão assistir a aula magna, que aproveitem essa grande oportunidade para fazer nesse momento uma reflexão sincera sobre a importância de estar aqui neste lugar, nesse momento, nesse contexto”, pontuou.
 
A desembargadora também destacou a responsabilidade de cada um quando se executa qualquer tipo de tarefa. “No entanto a tarefa de um policial militar é algo mais relevante ainda e de grande responsabilidade, por isso também é tão necessária a formação tão cuidadosa que vocês têm à frente da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso! Nós como representantes do Judiciário queremos congratular cada um pelas conquistas até agora. Estamos muito felizes em participar desse momento festivo e rogamos a Deus que todos possam usufruir dessas conquistas com saúde, paz e, principalmente, com união em torno do bem maior que é a família”, ressaltou.
 
A sintonia entre as instituições e forças públicas também foi destacada pela desembargadora Clarice Claudino, que fez questão de oferecer a prática da Justiça Restaurativa, realizada pelo Judiciário, aos alunos soldados e oficiais da PMMT. “Importante dar nosso incentivo a esses novos soldados, principalmente aqueles que estão em um grau mais adiantado. Tudo isso vem ao encontro do pensamento que todos somos um, embora com responsabilidades divididas, em prol do cidadão. E no curso dos que estão ingressando agora queremos mostrar para eles os benefícios da Justiça Restaurativa. Acredito que é um instrumento de grande valia para que essa formação seja mais completa. Uma polícia militar que tenha essa formação humanizada contribui muito para resultados menos traumáticos e mais expressivos para toda população”, observou.
 
O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes, enalteceu a parceria e a presença do Judiciário Mato-grossense nesse momento considerado histórico em que um grande número de convocados do concurso público foi chamado pelo Governo do Estado, e com o início das formações, em breve um reforço de efetivo será visto, principalmente nos municípios do interior do Estado.
 
“A Policia Militar está presente em todas as comarcas para que os magistrados também possam exercer o seu papel com segurança, daí a importância desse fortalecimento. E teremos mais de 500 alunos que poderão ser capacitados por uma equipe da Justiça Estadual e, sem dúvida nenhuma, estaremos sempre de portas abertas para todo e qualquer conhecimento que vier a mais na formação dos nossos alunos”, frisou.
 
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Augusto Roveri, observou que os profissionais da Polícia Militar, tanto praças quanto oficiais que vão passar pela formação, vão reforçar o efetivo da corporação, adquirindo capacidade técnica e operacional para defenderem população. “Toda cidade que tem um efetivo pequeno será completado e teremos cidades aí no mínimo de 12 a 14 policiais. Um curso de quase um ano e ao término será feito essa divisão, no caso da PM todos serão distribuídos para o interior do estado”, informou.
 
Entre os alunos da formação de soldados está Adriano Farias, de Paragominas (PA), que esperava há mais de 10 anos para ingressar na carreira militar. “É a realização de um sonho para mim, para minha família também que é muito importante na minha vida e na minha formação. Foram várias fases e hoje começa uma nova etapa, saindo do civil para militar. Espero contribuir com a segurança da população. Por isso agradeço primeiramente a Deus e minha família, que está aqui prestigiando o evento”, concluiu.
 
Aula inaugural- a aula inaugural oficializou o início da 32ª turma do Curso de Formação de Soldados (CFSD), composta por 525 alunos, também da 22ª turma do Curso de Formação de Oficiais (CFO), com 30 alunos, e da 2ª turma do Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde (CAOS), com cinco alunos, todos convocados pelo último concurso realizado pelo Estado.
 
Também estiveram presentes, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro; familiares dos alunos soldados e oficiais, entre outras autoridades civis e militares.
 
#paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1: foto colorida na horizontal do dispositivo de autoridades sobre o palco, presentes na aula inaugural, desembargadora Clarice Clauino ao centro, usa blusa e calça de cor vinho, com terno branco, ela é loira, tem cabelos curtos, usa colar e brincos dourados, está ladeada por autoridades civis e militares, em frente do palco os alunos. Imagem 2: desembargadora Clarice Claudino está no púlpito, onde fala para os alunos durante a abertura da aula inaugural. 
 
Eli Cristina Azevedo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

Publicado

em

Por

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora