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MATO GROSSO

Presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso é homenageada com a Medalha do Exército Brasileiro

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A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, foi homenageada com o diploma e a Medalha do Exército Brasileiro, durante solenidade realizada no Salão de Honra da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Brigada Barão de Melgaço, nesta quarta-feira, 23 de outubro, em Cuiabá.
 
A honraria foi entregue à presidente do TJMT pelo Comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, General Luiz Duarte Figueiredo Neto, pelo trabalho que a desembargadora vem desenvolvendo ao longo do tempo, principalmente em prol da cultua de paz e não violência.
 
“Esta é uma justa e merecida homenagem à desembargadora Clarice Claudino pelos relevantes serviços prestados à instituição. O Tribunal de Justiça é nosso parceiro e reforço que a bandeira que tem sido levada pela desembargadora, que é a construção da paz social contribui muito com o Exército Brasileiro, um dos motivos também que nos fez homenagear esta ilustre autoridade do Poder Judiciário de Mato Grosso”, enalteceu o general.
 
Para a presidente da Corte Estadual, a homenagem que contou com a participação surpresa da família da magistrada, o sentimento foi de muita alegria, já que a honraria é destinada há um grupo muito pequeno de pessoas civis. “Momento que me encheu de alegria e gratidão pela oportunidade que o Tribunal de Justiça nos proporciona com sua credibilidade, com as parcerias. E tive a grata surpresa de chegar aqui e encontrar a minha família, amigos, pessoas muito especiais ao meu coração para acompanhar esse ato. É muita gratidão, muita vontade de continuar trabalhando em prol daquilo que a maioria das pessoas precisa, que é a paz”, ressaltou.
 
Magistradas, amigos e familiares presentes, também acompanharam a homenagem feita pela banda do Exército que dedicou à presidente do TJMT a canção “Tocando em frente”, de Almir Sater.
 
Também participaram da solenidade, a desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, presidente da Esmagis-MT; a presidente da ABMJ (Associação Brasileira de Mulheres Juízas) Jaqueline Cherulli e a presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), Maria Rosi de Meira Borba.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1 – foto colorida, registrando o momento em que o general comandante da Brigada entrega o Diploma e Medalha do Exército à presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva. Imagem 2 – O general comandante da Brigada e a presidente posam para uma foto segurando o Diploma e a Medalha do Exército Brasileiro, tendo ao fundo os convidados. Imagem 3 – Nesta foto, a presidente do TJMT está ao lado do comandante da Brigada e de magistradas de Mato Grosso, no Salão de Honra do Exército, tendo ao fundo várias bandeiras.
  
Eli Cristina Azevedo/ Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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