Nesta sexta-feira (17), a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, cumpre agenda nas comarcas de Campo Novo dos Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá) e Tangará da Serra (a 239 km a médio-norte de Cuiabá).
A expansão das ferramentas de resolução de conflitos, chegando às unidades de ensino é o principal assunto tratado nas comarcas do interior pela desembargadora Clarice Claudino, que é percursora da Justiça Restaurativa em Mato Grosso e presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur).
Pela manhã, a presidente do TJMT entregará certificados para 24 novos(as) facilitadores(as) de Círculos de Construção de Paz da Comarca de Campo Novo dos Parecis. Eles integram equipes da educação da rede pública de ensino que passaram pela capacitação ofertada pelo NugJur. O grupo recebeu orientações sobre as práticas restaurativas, fomento do diálogo e cultura da pacificação social no ambiente escolar.
A solenidade de certificação foi organizada pelo juiz-diretor da unidade judicial e juiz coordenador em substituição legal do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), Pedro Davi Benetti. O evento será às 9hs, no plenário do Fórum da comarca, situado à Avenida Rio Grande do Sul, 731-NE – Centro.
No período vespertino, a desembargadora assina termo de parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Tangará para coibir a evasão escolar. As instituições irão executar o projeto “Retorno Pacificado à Escola”, com intuito de sensibilizar famílias que estão com crianças fora da escola sobre a importância da criança voltar para a sala de aula.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa, deflagrou a Operação Cafofo para cumprimento de dois mandados de prisão, nesta sexta-feira (22.11).
As ordens judiciais foram cumpridas na Cadeia Pública do município de Jaciara e na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá.
Os detentos, de 23 e 29 anos, são investigados por planejarem um roubo em Confresa. Armados, os suspeitos, que executaram o crime, invadiram uma residência e fizeram a família de refém e cárcere privado.
Agindo com extrema violência, os criminosos amarraram as vítimas, que foram obrigadas a fazer várias transferências via PIX. Após subtraírem uma alta quantia em dinheiro, enviada para diferentes contas, os suspeitos fugiram.
Durante investigação da Derf de Confresa, os autores do roubo foram identificados e já estão presos, bem como identificados os outros integrantes que receberam o dinheiro.
Entre os envolvidos, estão os dois detentos, alvos dos mandados de prisão expedidos pelo juízo da Comarca de Porto Alegre do Norte, cumpridos nesta sexta-feira (22), na Cadeia Pública de Jaciara e na Penitenciária Central do Estado.
A Derf de Confresa afirma que as investigações continuam para apresentar à Justiça os demais integrantes que também receberam as transferências, assim desarticulando a organização criminosa.
Nome
A operação Cafofo faz referência a local pantanoso ou alagadiço que exala mau cheiro. Na gíria popular significa casa ou esconderijo.