O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos , Kevin McCarthy, se encrontrou nesta quarta-feira (5) com Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan . Os políticos se reuniram no estado da Califórnia.
A líder de Taiwan cheogu ao território norte-americano na última terça-feira (4), e o encontro com o republicano era bastante aguardado e visto pela China como uma afronta à soberania do país.
Nas suas redes sociais, McCarthy afirmou que as relações entre o povo norte-americano com a população taianesa “nunca foi tão forte” ao postar uma foto ao lado de Tsai. A reunião aconteceu na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan.
“A amizade entre a América e o povo de Taiwan nunca foi tão forte. É uma honra dar as boas-vindas à Presidente @iingwen”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.
Ing-wen, por sua vez, agradeceu pela “recepção calorosa” do presidente da Câmara dos EUA. “É um prazer estar de volta ao @Reagan_Library e aproveitar o sol #California enquanto trabalhamos para fortalecer o vínculo entre #Taiwan e #US”, publicou nas suas redes sociais.
Mao Ning, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, afirmou na segunda-feira (3) que os chineses se opõem “fortemente” a qualquer encontro oficial entre autoridades dos Estados Unidos e de Taiwan.
“Só existe uma China no mundo e Taiwan é uma parte inalienável da China. Como o lado chinês enfatizou repetidamente, nos opomos fortemente a qualquer forma de interação e contato oficial entre o lado dos EUA e as autoridades de Taiwan”, disse em entrevista coletiva .
“O congressista dos EUA relevante precisa cumprir o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, abster-se de enviar sinais errados às forças de “independência de Taiwan” e evitar minar as relações China-EUA e a paz e estabilidade no Estreito de Taiwan. A China tomará medidas resolutas para salvaguardar sua soberania e integridade territorial”, complementou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.