Neste sábado (15), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez uma visita surpresa à Ucrânia, sendo a primeira ida dele ao país desde que assumiu o cargo. Durante a tarde, ele deve se encontrar com o ucraniano Volodymyr Zelensky para discutir um possível envio de armas ao país
Embora a Coreia do Sul seja o nono exportador mundial de armas, desde o início do conflito na Ucrânia, forneceu apenas ajuda humanitária ao país. Ela também vendeu tanques e peças de artilharia à Polônia, que é um dos principais aliados de Kiev.
O governo sul-coreano tem a política de não fornecer armas para regiões de conflito, como é o caso da Ucrânia. Apesar disso, os Estados Unidos, países da Europa e os próprios ucranianos já fizeram diversos pedidos para que a Coreia do Sul abrisse uma exceção.
O encontro entre os líderes neste sábado, então, deve focar nesta discussão, segundo informações da agência de notícias AFP .
Os pedidos à Coreia do Sul se devem ao fato de o país produzir grande volume de artefatos compatíveis com o armamento da Otan, incluindo munições de artilharia, que são utilizadas em combates.
No ano passado, Seul indicou que poderia fornecer armamento à Ucrânia caso ataques a civis começassem a ser registrados. Em maio, no entanto, desmentiu as informações de que já estaria organizando a entrega de foguetes aos ucranianos, reafirmando a posição de não fornecer armas letais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.