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POLÍTICA

Presidente da Comissão Temporária Externa da ALMT deve prestar contas no Colégio de Líderes

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (22), antes da sessão ordinária, que o colégio de líderes vai se reunir com o presidente da Comissão Temporária Externa, deputado Paulo Araújo (PP), na próxima semana, para explicar o que já foi realizado sobre a intervenção do Estado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. 

Botelho afirmou que a Comissão Temporária já visitou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e pontuou que a Comissão Permanente de Saúde tem visitado todas as unidades de saúde. Segundo ele, será apresentado um relatório para que, com isso, os deputados possam apresentar sugestões à interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona.

Para Botelho, a Assembleia não está sendo omissa e que os parlamentares vão apresentar sugestões para o Estado melhorar o serviço de saúde em Cuiabá. “Todas as denúncias que chegam à Assembleia Legislativa estão sendo checadas. A partir disso, os deputados estão verificando e analisando as denúncias. Não vamos fazer acusações. Não é esse o papel da Assembleia Legislativa. O nosso foco é mostrar soluções e, com isso, encontrar o caminho para melhorar à saúde pública”, disse Botelho. 

De acordo com Botelho, é preciso que os deputados apresentem propostas que melhorem os serviços da saúde à população. Para ele, a Assembleia Legislativa está focada em melhorar a saúde pública de Cuiabá. “Não concordo em intervir somente para intervir, mas para melhorar o sistema público de saúde. Por isso, estamos todos juntos trabalhando”, afirmou.

Questionado se o Estado deve ou não injetar recursos financeiros próprios durante o período de intervenção na SMS de Cuiabá, Botelho foi enfático ao dizer: “o governo tem que por recursos. Já levantaram algumas dívidas, pelo que me passaram não são astronômicas. São dívidas de curto prazo, dá para pagar, que gira em torno de R$ 80 milhões”.

Segundo ele, tem que pagar e fazer um saneamento das dívidas. “É preciso começar a trabalhar com recursos, para que tenham médicos e remédios para o município voltar a fazer cirurgias eletivas. A fila é muito grande. É uma responsabilidade em conjunto, tanto do Estado, quanto do Município. É isso que estamos esperando. É melhoria à saúde pública de Cuiabá”, explicou.    

O presidente da ALMT enfatizou que além de o Estado exigir eficiência nos serviços prestados à população, o governo tem que colocar recursos financeiros. “O Estado tem dinheiro em caixa, tem que colocar. Se precisar, Várzea Grande tem que colocar também. O dinheiro é do povo”, destacou Botelho.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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