O presidente da Colômbia, Gustavo Petro , saiu em defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na polêmica com Israel . Através das redes sociais, o líder colombiano defendeu a fala do mandatário brasileiro sobre a Guerra no Oriente Médio . Na publicação, ele ainda se solidarizou com o petista, considerado “persona non grata” pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu .
“Expresso minha total solidariedade ao presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são covardemente assassinados”, escreveu Petro, ressaltando que o petista tem razão ao comparar os ataques aos palestinos com o Holocausto. “Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará”, acrescentou.
Por fim, Petro pediu união dos países da América do Sul contra os ataques de Israel na Faixa de Gaza. “Toda a região deve unir-se para acabar imediatamente com a violência na Palestina”, escreveu.
Confira o posicionamento de Petro na íntegra:
Expreso mi solidaridad integral al presidente Lula del Brasil. En Gaza hay un genocidio y se asesina cobardemente a miles de niños, mujeres y ancianos civiles. Lula solo ha dicho la verdad y la verdad se defiende o la barbarie nos aniquilará.
Expresso minha total solidariedade ao Presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são covardemente assassinados.
Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará.
Toda a região deve unir-se para acabar imediatamente com a violência na Palestina. A decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre Israel deve gerar aplicação e consequências nas relações diplomáticas de todos os países do mundo.
Declaração do presidente Lula
Lula afirmou no domingo (18) que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio e ainda fez um paralelo com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler. “Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o petista.
Repercussão
Fora a reação do governo israelense, que considerou o presidente brasileiro “persona non grata”, a fala de Lula repercutiu no Brasil. Até o momento, mais de 100 deputados assinaram um pedido de impeachment, afirmando que o mandatário colocou o país em risco. Internacionalmente, entretanto, nenhum outro chefe de Estado repudiou Lula. Até o momento, cerca de 29 mil palestinos morreram em decorrência da guerra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.