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MATO GROSSO

Prêmio CNJ: gestores passam por capacitação sobre qualificação dos dados

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Após a realização do primeiro Plantão Tira-Dúvidas de 2024, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT), por meio do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), deu início a uma série de capacitações sobre os Painéis Ciência de Dados (OMNI) voltadas aos gestores gerais das omarcas do Estado. O foco do treinamento é a melhoria na qualificação dos dados de acordo com os incisos do Prêmio no Eixo Dados & Tecnologia.
 
Esta é uma das soluções ofertadas pela Corregedoria para que magistrados(as) e servidores(as) melhorem a performance e, consequentemente, o Poder Judiciário de Mato Grosso conquiste o Selo Diamante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
A expectativa da CGJ é capacitar cerca de 350 gestores de todo o Estado até o mês de abril. Nesta primeira etapa duas turmas simultâneas passaram pelo treinamento, totalizando a participação de 55 gestores judicias da competência cível das comarcas de Cuiabá e Várzea Grande. A capacitação ocorre nos laboratórios da Escola dos Servidores, em Cuiabá.
 
“Iniciamos esses treinamento com foco na qualificação dos dados, pois sabemos que é uma área essencial para o objetivo do Poder Judiciário. Escolhemos os gestores gerais porque eles são multiplicadores de informações e nos auxiliarão nessa tarefa tão importante”, destacou a diretora do Dapi, Renata Bueno.
 
Entre os diversos pontos que serão tratados no treinamento destaque para o Painel DataJud Compliance, que acompanha e monitora as unidades judiciárias em relação as alíneas do Prêmio CNJ da Qualidade. “Está é uma importante ferramenta nesse objetivo de qualificação dos dados”, afirmou.
 
A gestora judiciária da 6ª Vara Cível de Cuiabá, Mirella Silva, afirmou ter aproveitado bem o treinamento. “A equipe do Dapi é esclarecedora e demonstrou de forma clara os benefícios e as ferramentas do OMNI, com foco no impacto produtivo da unidade. A Corregedoria e o DAPI estão de parabéns pela organização e pela preocupação com o desenvolvimento das unidades e principalmente pelo compartilhamento das informações com os gestores. Afinal somos nós que estamos na ponta e repassados as informações para equipe, buscando sempre melhores resultados”, declarou.
 
As duas primeiras turmas participaram na quinta e sexta (07 e 08) e novas turmas passam pelas capacitações seguem nesta semana. Nesta segunda e terça-feira (11 e 12), os participantes são os gestores judicias das varas criminais das comarcas Cuiabá e Várzea Grande.
 
#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem colorida. As duas primeiras turmas da capacitação estão perfilados na escadaria da Escola dos Servidores. Foto 2: Imagem colorida. Participantes da capacitação estão sentados em frente a computadores em uma sala. O instrutor está em é em um dos cantos próximo ao projetor com o contéudo da aula.
 
Larissa Klein
Assessoria de Imprensa CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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