E quem falou sobre a forma de contribuir com o Executivo para tornar viável o asfalto na Linha foi o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Vanderly Gnoato. “Nestes casos, a legislação tributária apresenta a necessidade de o Município efetuar a cobrança da contribuição de melhoria, calculada sobre o custo da obra, devidamente dividido de acordo com o tamanho de cada propriedade; e também sobre a valorização de cada imóvel a partir da implantação da benfeitoria”, explicou Gnoato, destacando que o indicador a ser utilizado é o que for menos oneroso aos moradores.
Leo Vitali, um dos proprietários presentes à reunião, apontou a necessidade de já se preverem mecanismos para ampliar a segurança do trecho, como rotatórias no acesso ao Bairro Verdes Campos, assim como ciclovias, visto que é considerável o volume de ciclistas que trafegam na via.
O titular da Semosp, Milton Geller, se dispôs a incluir a ciclovia ao projeto inicial, visto que a rotatória já está contemplada. “Sim, esta é uma preocupação que também é nossa, e poderemos já começar a limpeza do trecho de forma a garantir espaço para a pista de rolagem – de 7 metros – e para uma ciclovia, de 2 metros”, prontificou-se.
“Com o asfalto, que trará muito mais qualidade de vida a todos da região, certamente a velocidade dos veículos será mais alta e sim, é fundamental já pensarmos em estruturas que garantam a segurança de todos que passarão a utilizar aquele trecho”, complementou o prefeito Ari Lafin, solicitado que a ciclovia seja executada à parte, e não na mesma pista de rolagem, somente dividida por tachões.
“Para não encarecer a obra, a cliclovia pode ser executada em micro [microrrevestimento asfáltico a frio], mais que suficiente para a estrutura, e mais em conta que o CBUQ”, contribuiu o prefeito.
A partir de agora, ao mesmo tempo que as equipes da Prefeitura começam o trabalho de limpeza e preparação do trecho para receber o asfalto, moradores e representantes do Executivo seguirão com reuniões rotineiras, a partir da criação de um grupo de trabalho específico para o acompanhamento de todo o trabalho. “É indispensável a participação da população neste processo, tirando dúvidas, acompanhando cada avanço, para que, depois, quando a contribuição for cobrada, todos já estejam cientes do que será cobrado”, acrescentou Ari.