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Prefeitura de SP: chapas articulam escolha dos candidatos a vice

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Os principais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo
Reprodução/Montagem iG

Os principais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo

Com menos de um ano para as eleições para prefeito de São Paulo (SP), as chapas já se articulam para definição dos vices. Na capital paulista, o cenário dos pré-candidatos já parece praticamente formado. A escolha dos vices, porém, deve se extender até o ano que vem.

Como pré-candidatos a prefeito, os nomes que se destacam são os de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União Brasil). O cenário, entretanto pode mudar até 2024. Veja os nomes cotados para cada um dos pré-candidatos.

Guilherme Boulos

O candidato do PSOL já veio a público informar que entregará o cargo de vice ao PT. Com isso, o Partido dos Trabalhadores não lançará candidato à prefeitura de São Paulo pela primeira vez desde a redemocratização. A articulação foi endossada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva , durante o ano de 2022.

Na resolução firmada entre as duas legendas, fica expresso que obrigatoriamente Boulos deverá ceder o cargo de vice ao PT e que a vaga seja preferencialmente assumida por uma mulher.

Os nomes que estão sendo cotados para a vaga são o de Ana Estela Haddad, Juliana Cardoso, Rui Falcão e Eduardo Suplicy. Entretanto, nenhum dos nomes citados é tido como favorito para conseguir a vaga.

Ricardo Nunes

Uma das mais complicadas decisões é a do atual prefeito de São Paulo . Nunes é pressionado pelo PL para dar a posição de vice à legenda. A ideia de ceder ao partido é vantajosa, uma vez que Nunes pretende manter o apoio bolsonarista e evita uma dissipação deste público.

Na última semana, o chefe da legenda, Valdemar da Costa Neto, disse em reunião na sede do PL, em Brasília, que a escolha do vice de Nunes ficará sob a tutela do ex-presidente, Jair Bolsonaro . A nomeação deverá ocorrer em março.

Alguns nomes especulados que são ligados ao PL e a Bolsonaro são o do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e o do coronel da PM que presidiu a Ceagesp, Mello Araújo.

Costa Neto ainda estuda outras possibilidades para a chapa de Nunes, na tentativa de desvencilhar o prefeito um nome que represente o núcleo duro bolsonarista. Alguns dos nomes cogitados foram o da secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy, e o do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil). Bolsonaro, porém, pediu que as opções fossem descartadas devido às críticas feitas pelos apoiadores.

Além do PL, Nunes deverá tentar conciliar a escolha com a reivindicação do União Brasil, PP e Republicanos — partido de Tarcísio de Freitas. Vale ressaltar que Nunes considera crucial o apoio do governador.

Ao jornal Roda Vida, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que o apoio a Nunes só ocorrerá se ele escolher uma pessoa do partido para vice. Dentre as principais opções estão os nomes da secretária estadual da Mulher, Sonaira Fernandes, e a deputada federal Maria Rosas.

Já Tarcísio vê o nome do secretário-executivo da Segurança Pública, delegado Osvaldo Nico, como a melhor escolha, uma vez que representaria a Segurança Pública, que é um dos principais pontos criticados na cidade.

O PP, por sua vez, tem como favorito para o cargo o deputado estadual Delegado Olim. O parlamentar é o relator da CPI da Epidemia de Crack, na Assembleia Legislativa, e mantém uma boa relação com as forças de segurança.

Tabata Amaral

A deputada federal está em uma busca de angariar apoio de outros partidos, como PDT e o Avante. O maior desafio da pré-candidata é conseguir o apoio do PSDB, que ainda está mais próximo de apoiar Ricardo Nunes.

Atualmente, o PSDB anunciou a chegada de Orlando Faria para o diretório da legenda, o que pode ser benéfico para Tabata, uma vez que ele vê com bons olhos uma possível aliança. Caso o apoio venha a se concretizar, a legenda deverá ter prioridade.

Como as principais legendas de esquerda estão com Boulos e o centro, com Nunes, o campo de trabalho de Tabata está reduzido. Até o momento, não há nomes cogitados para vice da deputada.

Kim Kataguiri

O deputado federal é o pré-candidato escolhido pelo Movimento Brasil Livre (MBL) , e seria o nome indicado para representar o União Brasil, mas ele não é consenso na legenda. Existe a tendência de que a legenda apoie Nunes na eleição . Até o momento, não há quaisquer informações acerca de um possível candidato para ser seu vice na disputa.

Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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