Ainda no ano passado, a concessionária apresentou o esboço do plano de investimentos relativo a esgotamento sanitário até 2030, quando se encerra o contrato de concessão. Pelo planejamento da concessionária, a universalização do acesso ao esgoto deve se dar de maneira gradativa e demandará investimentos de R$ 157 milhões. Para que isso se materialize, o Município deve ampliar em mais 30 anos a concessão do serviço à Aegea, empresa gestora da Águas de Sorriso e de outras 23 concessões no Estado.

“A partir desta proposta da Águas de Sorriso, a Prefeitura elaborou uma contraproposta, analisando item a item, buscando, desta maneira, que se chegue a um consenso harmonioso, garantindo que a concessionária não seja lesada no processo, e, principalmente, que o Município possa seguir se desenvolvendo de maneira sustentável, com abastecimento de água, coleta de esgoto e uma cobrança justa pelo serviço”, destacou Polesello.

Entre as sugestões, por exemplo, a redução de 30 para 15 anos da renovação da concessão, frente à universalização do serviço de coleta de esgoto até, no máximo, 2027. Os empresários relataram problemas que vem sendo enfrentados quando o assunto é água e esgoto, como a imposição de instalação de poços artesianos e reservatórios de água para a liberação de novos loteamentos.

“Tudo isso pode e deve ser pontuado, para que este novo documento seja mais completo e garanta o pleno atendimento de nosso Município”, afirmou Evandro. “Mais uma vez, reforço a necessidade da contribuição de todos para avançarmos neste processo”, complementou Polesello.