Sobre os 1.040 apartamentos em parceria com o Governo do Estado
Os apartamentos, que serão financiados via Caixa Econômica Federal, serão erguidos em três pontos de Sorriso, para famílias integrantes das Faixa 1 (renda bruta familiar de até R$ 2.640,00), Faixa 2 (de R$ 2.640,00 a R$ 4.400,00), e Faixa 3 (R$ 4.400 a R$ 8 mil). Com destinação de áreas pelo Município, o Governo do Estado vai subsidiar até R$ 20 mil por unidade e o Governo Federal até R$ 55 mil para facilitar o processo de financiamento dos imóveis junto à Caixa Econômica Federal.
Os condomínios, que contarão com guarita e área de lazer, serão distribuídos no Residencial Vila Bela (240 apartamentos), Topázio (160), Verdes Campos (dois condomínios com 320 apartamentos cada). Cada apartamento será composto por sala, dois quartos, cozinha, banheiro social e área de serviço, com área construída mínima de 45 m².
Além da questão documental, há ainda uma disputa judicial no processo de seleção das empresas que participaram do Chamamento Público 001/2023, cujo objeto era, justamente, projetar e construir os apartamentos.
50 casas para famílias em situação de vulnerabilidade
Em outra frente, mas igualmente em parceria com o Governo do Estado, via programa estadual SER Família Habitação, devem ser erguidas 50 casas para famílias em situação de extrema vulnerabilidade social.
Em Sorriso, as casas serão erguidas em uma área próxima ao Bairro União e serão destinadas a famílias de baixa renda. A finalização dos trâmites ligados à destinação desta área também demandou tempo extra, mas a expectativa é que as obras comecem já nos próximos meses.
Pelas regras do programa, a renda mensal não poder ser superior a R$ 218,00 per capita, ou seja, uma família de cinco pessoas, não pode ter uma renda maior que R$ 1.090,00 por mês. Dentro deste universo, terão preferência as famílias com menor renda.
Por meio do trabalho da secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro, via Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Mato Grosso (Coegemas-MT), foi conquistada, junto ao Governo do Estado, a redução do critério de renda mensal para participar do programa, que antes era de R$ 100,00, passou para R$ 218,00 per capita.
Iniciativa privada
Em mais uma frente de trabalho para viabilizar o sonho da casa própria aos sorrisenses, o Município, junto à Câmara, está trabalhando no processo de alteração do zoneamento de uma área próxima ao Bairro Novo Horizonte.
O local deve abrigar cerca de 2 mil residências, que serão erguidas por uma construtora privada e destinadas à venda por meio de financiamento. De acordo com os empresários, o valor final de cada imóvel gira em torno de R$ 190 mil, com parcelas na casa dos R$ 750. Ao todo, o investimento do grupo deve beirar R$ 400 milhões.
Área para o Minha Casa, Minha Vida
Por uma questão legal, especialmente sensível neste período eleitoral, foi necessário revogar a lei que permitia ao Município a compra de uma área próxima ao Residencial Mário Raiter. A área, no entanto, segue à disposição para que o próximo gestor possa efetuar a aquisição.
A área, no entanto, não garante a viabilização de um projeto habitacional via Minha Casa, Minha Vida. “É uma negociação que precisa continuar a ser feita junto ao Governo Federal, com apoio de nossos legisladores, em especial nossos deputados”, reitera o prefeito Ari Lafin, destacando que a solicitação de casas populares para Sorriso foi feita em diversas ocasiões junto ao Executivo Federal.
Confira
https://site.sorriso.mt.gov.br/noticia/construtora-demonstra-interesse-em-investir-r-400-milhoes-para-construir-casas-populares-em-sorriso-65e9e5f3941c6