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Cuiabá

Prefeito Emanuel Pinheiro e primeira-dama lamentam morte da pesquisadora Michèle Sato

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e a a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro, lamentam o falecimento da professora Michèle Sato, registrado nesta terça-feira (16), aos 63 anos. A docente era vinculada ao Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) .

Pós-doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidad de a Coruna, na Espanha, e Universitè du Québec à Montreal, no Canadá, a docente era graduada em licenciatura em Ciências Biológicas. Também mestre em Filosofia pela University of East Anglia, na Inglaterra, e doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ingressou na instituição em 1994.

“Minhas condolências à família e amigos. A contribuição da apaixonada pesquisadora é imensurável. Uma pesquisadora que sempre sempre dedicou-se a pensar e a lutar para muito além da ciência”, declarou o prefeito.

Em um dos seus artigos, Michèle Sato defendeu que “era preciso definir a identidade de quem atua na área da educação ambiental. Não aquela identidade simbólica de expressar o estado da alma, que tem a indecisão flutuante dos sonhos, mas uma identidade política que se consolide nas ações quotidianas, que se enraíze em pensamentos constantes e que, efetivamente, seja capaz de ousar a transformação necessária para o caminho adiante”.

Em sua trajetória na UFMT, a professora Michèle Sato ocupou o cargo de coordenadora do curso do departamento de Ensino e Organização Escolar, do Instituto de Educação (IE); coordenadora do Programa de Pós-produção em Educação; e integrou o conselho editorial da EdUFMT. Além disso, participava do do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA), vinculado ao PPGE. Nos últimos anos, suas pesquisas relacionavam-se com movimentos sociais, justiça climática, colapsologia e arte popular.

Em sua trajetória acadêmica,para além da UFMT, a docente foi professora visitante na Universidade de São Paulo (USP), do Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e nas Universidades Federais da Paraíba (UFPB), do Amazonas (UFAM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Sul (FURG); credenciada ao programa de pós-graduação em Ecologia dos Recursos Naturais da UFSCar; e consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da United Nations Educational Scientific And Cultural Organisation (Unesco).

Dentre as homenagens recebidas, a docente recebeu os títulos de cidadã mato-grossense e cidadã ambientalista, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso; cidadã de Nossa Senhora do Livramento; cidadã cuiabana. Além disso, teve o livro “Educação Ambiental: pesquis e desafios” como obra finalista do Prêmio Jabuti.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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