“O TCE é uma instituição que, mais que fiscalizar, tem apoiado os municípios em prol de uma gestão de excelência, garantindo assim que, cada vez mais, os recursos públicos, fruto do trabalho de cada cidadão, sejam utilizados da melhor forma possível, devolvendo aos munícipes estes recursos por meio de atendimento em saúde, assistência social, educação, esporte, cultura, lazer, segurança e infraestrutura”, destacou o prefeito, desejando sucesso à nova equipe gestora.
Ainda na capital do Estado, o prefeito e a primeira-dama cumpriram agenda na sede da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), onde foram defender os produtores da Moratória da Soja, implantada para impedir a comercialização de soja de áreas de desmatamento na Amazônia. Para quem não é do ramo agrícola, a Moratória da Soja é um acordo entre os grandes compradores de soja, no Brasil, para não comprar soja produzida em área aberta de 2008 para cá. A medida objetiva o desmatamento zero, impedindo a produção de soja em áreas abertas sem autorização nas regiões de Cerrado.
Devido a má interpretação da Moratória da Soja, agricultores pedem apoio aos prefeitos, associações entidade representativas e ao Governo do Estado para que retirem incentivos fiscais dessas empresas e pedem reforço sobre essa situação. Diante desse cenário é que o prefeito, Ari Lafin, se une aos demais prefeitos e com representantes da Aprosoja, Famato e sindicatos rurais levando ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes esse impasse. “Desde que o desmatamento tenha sido legal, a Moratória da Soja permite a venda de produtos do bioma amazônico, mesmo que posterior a 2008. Esse é um ponto que defendemos também. Porém, as grandes empresas compradoras, não estão obedecendo tais normas, ou seja, não estão comprando produtos dos agricultores que abriram lavouras, dentro da legalidade, de 2008 para cá”, explica Ari.
Ari reitera que a comitiva pede o engajamento do Governador nesta causa para que interfira, junto a essas empresas, mostrando que dentro da legalidade o produtor precisa ser respeitado. “É esse o nosso principal objetivo. Mauro Mendes é muito sensível e, em todas as reuniões, ele enfatiza o respeito aos atos legais dos órgãos e autarquias como a Sema e Ibama e nós estamos aqui para fortalecer isso, mas infelizmente hoje os produtores, mesmo dentro da legalidade, não estão sendo respeitados”, finaliza.