O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), colocou panos quentes na pré-candidatura do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) à Prefeitura da capital paulista em 2024. Em entrevista à Folha de São Paulo, o chefe do executivo paulistano declarou que o partido comandado por Luciano Bivar estará com ele no ano que vem.
Ricardo Nunes declarou que trata com naturalidade o fato das “pessoas pleitearem” cargos públicos, mas a decisão de concorrer a qualquer função “se dá no âmbito dos partidos”.
O prefeito de São Paulo relatou que disputará a reeleição em 2024 e já fechou um acordo para ter o apoio do União Brasil.
“O União Brasil deverá estar comigo. O presidente Milton Leite já declarou [isso] publicamente. Até nas inserções do partido no horário eleitoral eles me colocam mostrando o trabalho conjunto na cidade”, explicou.
O deputado é do União Brasil, ou seja, para concorrer ao cargo terá que receber o alvo do partido ou ir para outra legenda.
O deputado estadual Rafael Saraiva se colocou à disposição para que Kataguiri consiga se fortalecer e seja o representante da legenda.
O MBL tem como principal objetivo conquistar o eleitor de direita e centro-direita e derrotar Ricardo Nunes. Antes da revelação da vitória de Kim Kataguiri, o movimento conversou com bolsonaristas para tentar viabilizar uma chapa que possa “derrubar” o atual prefeito da capital paulista.
Só que a junção de aliados de Bolsonaro com o MBL é muito difícil. O ex-presidente tem como objetivo apoiar Nunes ou lançar um nome da sua confiança, como o senador Marcos Pontes (PL-SP).
Além de Kim e Nunes, Guilherme Boulos (PSOL-SP) também se colocou à disposição para concorrer ao cargo de prefeito.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.