Segundo a Agência Nacional de Bombeiros, em comunicado conjunto com o Ministério da Saúde e Bem-Estar do país, mais 961 pessoas foram evacuadas, resultando em 628 realocadas em abrigos.
Além disso, Em Hualien, as operações de busca e salvamento estão em andamento, de acordo com Lin Chih-cheng, da Associação Profissional de Engenheiros Civis. Ele disse que 100 edifícios foram classificados como perigosos e muitos teriam que ser demolidos. A demolição começou nesta quinta-feira.
Segundo as autoridades, pelo menos 28 edifícios desabaram, sendo a maioria na cidade de Hualien. Além disso, deslizamentos de terra também foram registrados. A capital Taipei ficou parcialmente sem energia.
Os desabamentos ocorreram nas cidades de Yilan (1), Keelung (2), Nova Taipei (8) e Hualien (17).
O prefeito Hsu Chen-wei visitou a capital nesta manhã e disse que prioriza aumentar a conscientização entre a população e obter recursos para auxiliar nas buscas e no esforço.
O terremoto
O terremoto foi o mais forte registrado em 25 anos em Taiwan . Segundo as autoridades, os mortos estavam no condado montanhoso e pouco povoado de Hualien, que fica próximo ao epicentro do tremor, na costa leste da ilha, a cerca de 150 km da capital Taipei.
Segundo a agência estatal Central News, o terremoto apresentou uma energia equivalente a cerca de 32 bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, houve 76 tremores secundários em menos de cinco horas após o primeiro tremor, sendo 13 deles acima da magnitude 5,0.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.